Digitalização de arquivos do cemitério municipal deve ser finalizada em 2020
Processo auxiliará na manutenção de dados e na busca de informações
O trabalho de digitalização dos arquivos do cemitério municipal Parque da Saudade deve ser finalizado até o primeiro semestre de 2020. Segundo o diretor de Patrimônio de Brusque, Aloiz Alex Diegoli, 70% do trabalho está concluído.
Iniciado em 2017, o cadastramento das sepulturas em um sistema informatizado pretende facilitar a atualização dos registros e aumentar velocidade das buscas e consultas ao banco de dados.
Diegoli explica que, no total, são em torno de 8 mil sepulturas para cadastro, e que este trabalho também facilitará ao poder público ter todos os dados em um sistema único, de fácil consulta e atualização.
“Com este processo, conseguimos regularizar muitas sepulturas que há anos estavam abandonadas, lembrando que esses espaços são cessões de uso, não venda”, complementa.
Em relação às dificuldade, ele conta que o cadastramento está a cargo do próprio coordenador do cemitério, com ajuda de dois estagiários, um no período da manhã e outro no da tarde.
Relembre o arquivo
Antes da digitalização, os arquivos do cemitério eram guardados fisicamente. Em reportagem realizada no último ano, a equipe trabalhava em cima dos livros de óbito desde novembro de 1970.
Ao todo, são registros com informações dos falecidos e contatos de familiares. Para preservar os livros e facilitar a localização manual, são feitas fichas de papel, contendo as mesmas informações, organizadas em um arquivo físico.
Para iniciar o trabalho, a equipe do cemitério precisou conferir a localização de cada um dos registros existentes.
“Todos os documentos arquivados estão sendo revisados. Não achamos que será dificuldade, mas a equipe que administra o cemitério será responsável em atualizar os dados levantados neste processo”, finaliza Diegoli.