André Rezini revela valores da negociação de empréstimo de Garcez
André Rezini comentou acordo em coletiva de imprensa
André Rezini comentou acordo em coletiva de imprensa
O CSKA Sófia pagará 200 mil dólares à vista pelo empréstimo de Maurício Garcez até metade de 2023, conforme relata o diretor de futebol do Brusque, André Rezini, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 13, no estádio Augusto Bauer. O atacante foi anunciado no mesmo dia pelo clube, que é o maior campeão de seu país.
Rezini explica o grupo de empresários que intermediou a negociação tem direito a 15% do valor. O agente do jogador tem direito a mais uma porcentagem, e a maior parte será destinada ao Chapadinha, que mantém 60% dos direitos econômicos de Garcez. O dirigente estima que o Brusque tenha acesso a cerca de R$ 500 mil.
Se o CSKA Sófia quiser adquirir Garcez em definitivo na janela de transferências no meio do ano, terá que desembolsar 550 mil dólares por 80% dos direitos do jogador. Os outros 20% ficariam com o Brusque em caso de uma transferência futura de Garcez ao sair do CSKA a outra equipe.
Na janela de janeiro de 2023, o valor aumenta para 600 mil dólares, e para 650 mil se a decisão pela compra ocorrer ao fim do empréstimo, na metade de 2023.
Em meio às negociações, o contrato com o Brusque foi renovado em um ano e meio, se estendendo até metade de 2026, com a mesma multa rescisória.
Garcez chegou ao Brusque em agosto de 2020. “Trouxemos ele em um contrato um pouco mais curto naquela oportunidade, de um ano e meio, mais ou menos, com salário baixo. Veio com uma aposta. Logo nos primeiros jogos vimos que o potencial dele era, realmente, até bem acima do que tínhamos imaginado”, relembra André Rezini.
Em outubro de 2020, o clube já anunciava a renovação do contrato até 2024, com direitos federativos, e também conseguiu 40% dos direitos econômicos.
“O Garcez acabou saindo, e o Brusque o manteve, é a nossa maneira de trabalhar, e ele voltou. Logicamente, é um ativo. Ouvimos do outro lado muitas pessoas [falando para] fazer a rescisão, ‘deixa ele ir embora’…. Não. Nós conseguimos trazer 40% [dos direitos econômicos] de um jogador muito promissor. Logicamente que não agrada a todos os torcedores, é normal, mas entendemos que tínhamos que mantê-lo, sim.”
Rezini também valoriza a postura da diretoria quando o jogador quis forçar uma saída do clube, em junho de 2021. “Por mais que ele tenha saído [em 2021] por N motivos, nós mantivemos o salário dele em dia, os encargos em dia, ele voltou e o resultado tá aí. Ele entregou muito na questão desportiva […] e nos rendeu um valor considerável de empréstimo.”