Diretor do Imas fala sobre futuro do Hospital Imigrantes e parcerias com poder público em Brusque
Robson Schmitt Machado participou da sessão da Câmara desta terça-feira, 3
Robson Schmitt Machado participou da sessão da Câmara desta terça-feira, 3
Diretor de Regulação e Implantação do Instituto Maria Schmitt (Imas), que administra o Hospital Imigrantes, Robson Schmitt Machado participou da sessão da Câmara de Vereadores de Brusque nesta terça-feira, 3, para falar sobre o trabalho do instituto e a relação com o poder público do município.
O Imas começou a administrar o hospital em fevereiro deste ano. De acordo com Robson, o trabalho foi de “reconstrução do Hospital Imigrantes, que estava em vias de fechar”.
Ele relatou que o hospital, em setembro, realizou 502 cirurgias eletivas e ampliou de forma exponencial a ocupação dos leitos desde que assumiu a administração – atualmente, a média é de 70%. Além disso, o Imigrantes montou um ambulatório, quase dobrou o número de funcionários (de 212 para 400), reativou alas, como o plantão pediátrico 24 horas, e trouxe equipamentos de alta tecnologia.
Para o futuro, o hospital tem um projeto de expansão e espera virar referência em pediatria, alta complexidade de ortopedia e oncologia.
“O projeto do Imigrantes é para a cidade de Brusque. Ele vem para somar com tudo que a cidade já oferece na Saúde. Quando aceitamos essa empreitada, sabíamos que íamos enfrentar dificuldade, mas Brusque nos dá muito orgulho. Não tem sido um desafio fácil, enfrentando algumas peculiaridades, mas temos conseguido desenvolver o hospital. O apoio da população e do poder público tem sido positivo e nos sentimos abraçados. Isso nos reforça a vontade de que o hospital cresça”.
Os vereadores Alessandro Simas (PP) e Marlina Oliveira (PT) questionaram Robson sobre a relação do hospital com o poder público e a possibilidade de atendimento de Pronto Atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele afirma que o Imas está “à disposição para aquilo que o município precisar, podemos nos adaptar de acordo com a maior necessidade de Brusque”. Robson ainda destacou que, em primeiro momento, o município não teve interesse em atendimento de Pronto Atendimento e acha difícil que isto seja uma realidade em breve. O diretor ainda sugeriu que a prefeitura faça um estudo detalhado para saber quais as necessidades e facilitar a oferta de serviço.
Sem remédios, venezuelana se muda para Brusque para tratamento da filha: