Disputa de poder: homem é morto durante confronto em aldeia indígena no Oeste de SC
Foram acolhidos 300 indígenas no ginásio da prefeitura
Foram acolhidos 300 indígenas no ginásio da prefeitura
Foram acolhidos 300 indígenas nesta terça-feira, 18, em um ginásio de Chapecó, no Oeste catarinense, após o conflito que deixou um morto e 13 feridos na Aldeia Kondá. O conflito aconteceu no domingo, 16, e foi motivado por disputa de poder.
Após o conflito, dezenas de crianças, adultos e idosos fugiram da aldeia e foram acolhidos no ginásio da prefeitura. Eles receberam colchões, roupas e cobertores, além de alimentação.
Devido à situação delicada na região, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou o envio da Força Nacional de Segurança para a aldeia. A recomendação visa a instalação de uma base policial para evitar retaliações e o agravamento do conflito.
Segundo o MPF, o conflito se acirrou após o órgão receber representações de indígenas contestando as lideranças da aldeia.
A Polícia Militar foi chamada por volta das 8h do domingo, 16, em uma primeira ocorrência. No local, acontecia uma festa e indígenas de um grupo opositor ao atual cacique teriam ido até o espaço e uma briga generalizada teria começado. Mais tarde, houve um novo confronto e novamente as autoridades foram chamadas.
A Polícia Federal foi acionada e afirmou que foram adotadas providências de polícia judiciária, mediante instauração de inquérito policial para apuração dos fatos.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBM-SC), durante a briga generalizada foram várias formas de agressão, entre socos, pontapés, pedradas e arma de fogo.
Além do homem morto, duas pessoas feridas foram levadas ao hospital, e 11 pessoas foram atendidas na aldeia com ferimentos na cabeça, rosto e pernas.
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