X
X

Buscar

Disputa por comando de ADRs restantes é ferrenha entre os políticos

Disputa atroz Apesar de se saber que não passam de um cabide de empregos, a disputa pela direção das 20 Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) que se salvaram da desativação, é ferrenha entre os políticos. Tubarão é um exemplo e de importância tal que as especulações sobre quem deve ou não deve assumir o posto […]

Disputa atroz
Apesar de se saber que não passam de um cabide de empregos, a disputa pela direção das 20 Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) que se salvaram da desativação, é ferrenha entre os políticos. Tubarão é um exemplo e de importância tal que as especulações sobre quem deve ou não deve assumir o posto vago, tem sido notícia principal na imprensa local.

Peneirando
Aquele passarinho veio dizer que além do deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) e do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), mais pré-candidatos ao governo de SC podem ter seu filme queimado, não propriamente por uma delação inesperada nas várias operações anticorrupção que estão por aí, mas principalmente por notícias falsas (“fake news”), antes da oficialização de seus nomes.

Mágoas
O PP continua um poço de mágoas em relação ao governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira. O deputado progressista Valmir Comin, então secretário de Assistência Social de Raimundo Colombo, tinha se comprometido com dezenas de prefeitos que receberiam veículos, com compra já autorizada. E logo nos primeiros dias de governo, Pinho Moreira mandou bloquear tudo, com a justificativa de que a frota da área de segurança tinha e tem prioridade. E para ela serão comprados 400 veículos.

Impacto da abertura
O Vale do Itajaí, junto com o sul da Bahia e o noroeste cearense, seriam as regiões, no Brasil, que sentiram mais impactos negativos com a abertura comercial do país, conforme relatório da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Automóveis, maquinário, têxteis e vestuário seriam os segmentos mais afetados, com maiores perdas de postos de trabalho.

Escritório virtual
O Congresso Nacional iniciou análise de projeto de lei do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC) que regulamenta o funcionamento de escritórios virtuais, business centers, coworkings (compartimento de espaços) e assemelhados no país. São atualmente cerca de mil escritórios virtuais gerando mais de 5 mil empregos e, indiretamente, cerca de um milhão. O problema de todos é o emaranhado legislativo que precisa ser destrinchado.

Brasil irreal
A silvicultura (cultivo de árvores para reflorestamento ou venda da madeira), está, acreditem quem quiser, na lista de atividades poluidoras no Brasil. Projeto do senador Álvaro Dias (Pode-PR), que aguarda votação final, propõe tirar a atividade daquela lista. Nossos ecologistas de gabinete não sabem que são reflorestamentos que cobrem boa parte da Europa e da América do Norte e que a silvicultura é uma atividade benéfica ao meio ambiente, já que o plantio de florestas em áreas degradadas auxilia na preservação dos mananciais e ainda colabora no sequestro de carbono da atmosfera.

Desencargo
Chegou ao Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5871, ajuizada pelo governador Raimundo Colombo, contra a lei estadual 16.750/2015. Ela determina que animais mortos nas propriedades rurais sejam destinados à produção de farinhas de carne e osso, gordura ou óleo animal e fertilizantes, desde que autorizado por médico veterinário ligado a empresas credenciadas pela Cidasc. A matéria diz respeito a direito agrário, cuja competência para legislar é privativa da União.

Antissocial
Os condomínios residenciais estão perto de uma vitória. Tramita na Câmara dos Deputados projeto para permitir a expulsão de condômino cujo comportamento antissocial exponha os demais a risco ou perturbe sua tranquilidade. O texto determina que a decisão pela expulsão será tomada em assembleia, com apoio de pelo menos três quartos dos condôminos restantes, e sempre que a multa por comportamento antissocial não surtir o efeito esperado. Quem não tem ou teve problema semelhante, que atire a primeira pedra.

Fazer o bem
Está chegando às livrarias o livro Zilda Arns – A Biografia, do jornalista Ernesto Rodrigues. Nas primeiras resenhas que estão sendo publicadas os críticos são atraídos para os relatos das dramáticas dificuldades que enfrentava no seu cotidiano, por ser uma mulher que não tinha afinidades com a retórica e o discurso político, bem ao avesso de seu conterrâneo Leonardo Boff, de quem mantinha calculada distância. Quando definiu as bases da Pastoral da Criança, por exemplo, que levou-a a ser candidata ao Nobel da Paz, teve que suportar, e preferir o silêncio a revidar com a merecida contundência, as críticas veladas dos ideólogos socialistas instalados na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo ideário, por longo tempo, foi a chamada teologia da libertação.