Disputas do Gaiola Cross atraem recorde de pilotos para a Fenajeep

Nesta edição participaram 105 pilotos, divididos em duas categorias

Disputas do Gaiola Cross atraem recorde de pilotos para a Fenajeep

Nesta edição participaram 105 pilotos, divididos em duas categorias

Desde quinta-feira o público acompanhou atento as disputas do Gaiola Cross na 26ª edição da Festa Nacional do Jeep (Fenajeep). A modalidade é uma das principais do evento e reúne pilotos e um público apaixonado por velocidade.

Nesta edição, 105 pilotos, divididos em duas categorias, entraram na pista montada em frente ao pavilhão de eventos para acelerar e levantar poeira. A gaiola que já pode ser considerada uma das paixões do brusquense consiste em um veículo 4×2, com preparação livre.

Na Fenajeep, os pilotos disputam duas categorias: a Turbo e a Aspirados. Diferente de outras competições, a disputa é contra o relógio, em um circuito 650 metros de pura velocidade.

Para dar mais emoção ao público, dois pilotos são alinhados: um na pista interna e outro na pista externa. Os melhores são aqueles que conseguem fazer o melhor tempo, somados o desempenho na pista interna e externa.

“Na Fenajeep, cada piloto teve oito oportunidades para melhorar seu desempenho e fazer o melhor tempo. É cada um por si”, destaca o diretor de prova, Bruno Lang. De acordo com ele, hoje a Gaiola Cross é considerado o carro-chefe da Fenajeep.

Paixão em família

A brusquense Ana Vitória Tomasi, 21 anos , é uma das poucas mulheres que compete na Gaiola Cross. Ela começou no esporte influenciada pelo irmão, que também é piloto e desde 2017 participa da Fenajeep como competidora.

Apesar de ser um ambiente predominantemente masculino, Ana diz que tem muito apoio da família, amigos e outros competidores. Além dela, o irmão Lucas Tomasi , e o namorado, Alexander Wagner, também participam do Gaiola Cross.

“Divido a gaiola com meu namorado e fico muito feliz em poder participar. Toda a família e amigos estão sempre juntos. É muito bom”, afirma.

Ana Vitória Tomasi é uma das poucas mulheres a disputar o gaiola cross | Foto: Bárbara Sales

Velocidade desde criança

O piloto Júnior Vargas, 32 anos, vem de uma família apaixonada por velocidade. Desde criança ele participa da Fenajeep e foi crescendo com essa paixão. Há três anos, ele decidiu montar uma equipe e participar do Gaiola Cross.

Hoje, seis pessoas o acompanham nas competições e o auxiliam com a gaiola que foi feita especialmente para ele. “A Fenajeep é o principal evento do Gaiola Cross. Quem chega entre os dez classificados já pode se considerar vencedor pois aqui estão os melhores pilotos”.

Júnior Vargas participa da Fenajeep desde criança | Foto: Bárbara Sales

Amizade e velocidade

De Bauru, interior de São Paulo, os amigos Fábio Bannwart e Richard Marques Ferreira participam da Fenajeep há mais de 13 anos.  Eles correm na categoria Aspirados e foi o amor pela Gaiola Cross que fez nascer a amizade entre eles e suas famílias. “Comecei com a gaiola para fazer trilha aos fins de semana, depois comecei a participar de provas regionais e nunca mais parei”, conta Fábio. 

Ele conheceu Richard por meio do esporte e hoje são compadres e participam da Fenajeep todos os anos juntos, inclusive, um ajudando o outro. “Toda a família está junto. Temos uma vida social fora daqui que começou pelo esporte”, diz Richard.

Para eles, participar da Fenajeep é a maior glória de um piloto. “A Fenajeep é como se fosse o rodeio de Barretos para os peões. Todo mundo quer vir e ganhar”.

Fábio e Richard vem de Bauru, interior de São Paulo, há 13 anos | Foto: Bárbara Sales
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