Prefeitura de Brusque/Divulgação
Distanciados, prefeito e vice de Brusque podem seguir rumos diferentes nas próximas eleições
Correligionários do vice-prefeito de Brusque, Gilmar Doerner (Republicanos), já admitem a possibilidade de que ele não participe da chapa de Ari Vequi (MDB) na eleição do ano que vem. Dentro do partido do pastor, a sensação é de certo distanciamento entre eles no momento. Pessoas mais ligadas a Ari, no entanto, destacam que ele sempre […]
Correligionários do vice-prefeito de Brusque, Gilmar Doerner (Republicanos), já admitem a possibilidade de que ele não participe da chapa de Ari Vequi (MDB) na eleição do ano que vem. Dentro do partido do pastor, a sensação é de certo distanciamento entre eles no momento.
Pessoas mais ligadas a Ari, no entanto, destacam que ele sempre prestigiou o seu vice, inclusive mantendo o acordo de indicação da secretaria de Desenvolvimento Social e de outros cargos dentro da administração municipal, e de que o afastamento entre os dois tenha partido de Gilmar.
A relação entre os dois dentro da prefeitura, no entanto, é cordial. Fontes dentro da prefeitura relatam que, em linhas gerais, não há relação estremecida no ambiente de trabalho. Conforme apurado, Gilmar tem portas abertas no gabinete de Ari, e eles sabem separar o trabalho no dia a dia de eventuais divergências políticas.
O Republicanos, inclusive, admite a possibilidade de lançar um candidato a prefeito no ano que vem, que pode ou não ser Gilmar. Atualmente, dois vereadores do partido compõem a base do governo, enquanto outros dois assumiram uma posição mais oposicionista e fizeram parte do grupo que elegeu André Vechi (DC) à presidência da casa.
Além disso, Gilmar pode mudar de partido. Ele participou de evento de filiação do PL em Brusque e admitiu que “conversas foram iniciadas”.
Uma parte do partido, em Brusque, adota uma postura crítica ao governo Ari, apesar de que, outro grupo dentro do município, gostaria de levá-lo ao PL. Ainda em âmbito estadual, o prefeito é bem quisto pelos quadros da sigla do governador Jorginho Mello, a quem ele apoiou na eleição de 2022.
O prefeito, porém, já defendeu que não é hora de pensar nas eleições de 2024. Nos bastidores, apesar de as movimentações para o ano que vem já terem começado, pessoas próximas de Ari reforçam a posição de que ele ainda não está pensando sobre a chapa a ser formada para sua candidatura à reeleição.
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