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Do impresso às redes sociais: O Município tem leitores de várias gerações

Ao longo de 70 anos de história, jornal se reinventa e faz parte do dia a dia de muitas famílias de Brusque

Do impresso às redes sociais: O Município tem leitores de várias gerações

Ao longo de 70 anos de história, jornal se reinventa e faz parte do dia a dia de muitas famílias de Brusque

Prestes a completar 70 anos, o jornal O Município tem leitores de várias gerações. Desde aqueles que acompanharam as primeiras edições e seguem fiéis ao jornal impresso até os que se mantêm informados sobre Brusque e região pelas redes sociais.

Na família de Antônio Cervi, 90 anos, há os dois tipos de leitores. Assinante do jornal O Município desde a década de 1960, o patriarca da família não abre mão de ler as principais notícias de Brusque e região todas as manhãs pelas páginas impressas.

“Sou assinante desde a época do Jaime Mendes. Leio o jornal todos os dias. Vejo sempre a Página 3, que fala de política, o obituário e a previsão do tempo”, conta.

Há anos, o jornal O Município faz parte da rotina de seu Antônio. Quando ainda era semanal, ele recorda que fazia a leitura geralmente aos fins de semana. Nessa época, a esposa Vera, falecida há nove anos, também era uma leitora assídua e ficava sabendo das notícias antes dele.

Página 3 é uma das preferidas do Seu Antônio | Foto: Bárbara Sales/O Município

“Ela também sempre gostou de ler o jornal. Primeiro, olhava a coluna social, gostava de saber de tudo sobre a sociedade. Depois lia as outras notícias e quando chegava a minha vez de ler, ela já sabia tudo”.

De alguma forma, O Município sempre esteve presente na casa da família e, assim, os filhos André Luiz, Juliano, Juanita, Ana Lúcia e Marcos Antônio cresceram tendo acesso ao jornal e observando os pais tirarem um tempinho do dia para se atualizarem.

Leitura à distância

O costume de ler o jornal O Município acompanha Juanita Cervi Knies, 62 anos, mesmo morando fora de Brusque há muitos anos. Com a internet, a filha de Antônio Cervi consegue se manter atualizada de tudo que acontece na cidade natal diariamente.

“Sigo o jornal no Instagram e também sempre vejo o site. Saí de Brusque em 1985, mas é uma forma de me manter conectada com a cidade e um contato com a minha terra natal. Quando eu não tinha Instagram, lembro que eu entrava no Google para pesquisar”, diz.

Morando em Porto Belo há seis anos, ela guarda na memória lembranças do pai e da mãe sempre lendo o jornal e hoje até o marido, Guido Knies, que é natural do Rio Grande do Sul, acompanha as notícias de Brusque pelo jornal O Município.

Mesmo morando fora de Brusque, Juanita Cervi Knies, filha de seu Antônio, acompanha o jornal pelas redes sociais | Foto: Arquivo pessoal

“Meu marido sempre gostou muito de ler jornal impresso e sente muita falta do Zero Hora. Como vamos com frequência visitar o meu pai em Brusque, ele guarda os jornais da semana para o meu marido levar para casa e ler”.

Seu Antônio diz que quando fala com a filha por telefone, procura contar alguma novidade sobre a cidade, mas na maioria das vezes ela já está sabendo, porque viu no Instagram ou no site do jornal. “Mesmo não morando aqui, ela sempre está atualizada”, diz.

Juanita destaca que aquela olhadinha no Instagram do jornal para ver as novidades já virou tradição. “Sempre estou de olho nas notícias, e é muito bom porque o jornal proporciona isso. O acesso às notícias é livre, então é fácil se manter informada sobre a cidade. Sempre procuro curtir e abrir o site também”.

Hoje, a terceira geração da família Cervi também já começa a acompanhar o jornal O Município. Antônio Cervi Neto, 24 anos, cresceu vendo o avô sempre com o jornal impresso ao lado. Mas ele prefere se atualizar pelas redes sociais. 

“Eu sigo o jornal no Instagram, então pra mim é mais fácil acompanhar as notícias pelo celular, mas desde pequeno vejo o meu avô lendo o jornal impresso”, diz.

Seu Antônio, que tem acompanhado toda a evolução do jornal ao longo dos anos, fica feliz em ver que os filhos e agora os netos mantêm esse costume, mesmo que de maneiras diferentes. “Hoje é tudo moderno. Lembro quando o jornal vinha só na sexta-feira, era preto e branco, tinha o Brusque em 10 minutos do Cyro Gevaerd. Depois ficou colorido, começou a vir todo dia. Eu gosto de sempre me manter informado, por isso, leio todos os dias”.

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