Doença mormo preocupa organizadores de exposição de cavalos
Mais de 100 animais participam de provas no fim de semana; doença infecciosa põe criadores em alerta
Mais de 100 animais participam de provas no fim de semana; doença infecciosa põe criadores em alerta
Começa amanhã a 6ª edição da Expo Brusque Mangalarga Marchador, evento anual que reúne criadores de cavalos de raça. Neste ano, os organizadores informam que são esperados cerca de 130 animais na área reservada às apresentações, no estacionamento em frente ao pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof.
Os animais, que começaram a chegar na quarta-feira, vêm dos três estados da região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Homero Zaninotto, organizador do evento e criador da raça, explica que a exposição não tem caráter comercial, apesar de ter alguns animais à venda.
“O objetivo é oferecer aos criadores uma oportunidade para compararem seus animais com os de seus colegas. Sempre achamos que o cavalo da gente é fenomenal, mas de repente quando coloca na pista vê que não é tão bom, ou vice versa”, afirma o organizador.
Os cavalos irão competir entre si durante três dias, em três modalidades: provas de morfologia, na qual se avalia a beleza do animal; nas provas de marcha, em que se analisa sua forma de andar; e nas provas funcionais, em que os animais tem de cumprir tarefas com tempo cronometrado.
O evento, aberto ao público, começa amanhã e vai até domingo, com a abertura dos portões das 8h às 18h, durante os três dias. No domingo, serão realizadas as provas finais e apontados os campeões nas categorias macho e fêmea.
Paralelo às competições, também será realizada uma feira de exposição de cavalos de montaria. Os animais estarão disponíveis para serem montados pelos interessados em comprá-los. Esse cavalos serão vendidos em até 24 parcelas, segundo o organizador.
Zaninotto afirma que o mercado de venda de cavalos de raça, apesar da crise econômica nacional, continua com bom fluxo. “O mercado deu uma esfriada. Tudo deu uma esfriada, de uma maneira geral, no primeiro semestre, mas o mercado de cavalos não chega a parar. Para bons cavalos, sempre tem procura, aliás, tem mais procura que oferta”, opina.