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Doenças de verão fazem número de atendimentos médicos aumentar em Brusque

Hospitais Azambuja e Dom Joaquim registraram grande demanda na primeira quinzena de janeiro

Como acontece em todos os anos, muitos brusquenses voltaram das praias com sintomas das típicas doenças de verão. Com isso, os hospitais da cidade registraram alta demanda por consultas nos primeiros 15 dias do ano.

No Hospital Azambuja, o número médio de consultas somente no pronto-socorro fica entre 180 e 200 por dia. Mas desde a semana passada este número subiu em torno de 50 atendimentos diários.

Segundo o administrador do hospital, Fabiano Amorim, nos primeiros 15 dias deste ano já foram 3.632 consultas. Ele projeta que o número atingirá facilmente 7 mil, se o movimento se mantiver neste patamar, em janeiro.

O normal para o mês é 6 mil, ou seja, haverá um acréscimo de 1 mil consultas no pronto-socorro, se a previsão se confirmar. Embora seja expressivo, esse volume de atendimentos já era projetado pela direção do Azambuja, que inclusive colocou mais um médico.

“A maioria dos atendimentos é de crianças e casos de viroses”, afirma Amorim. A vasta maioria dos pacientes com viroses, diarreias e outras doenças de verão procura o hospital durante o dia. Apesar de a demanda cair bastante à noite, a instituição mantém dois médicos de plantão.

O mesmo crescimento foi registrado no Hospital Dom Joaquim. Diferentemente do Azambuja, a instituição só reabriu as portas no dia 9.

Ainda assim, o número de atendimentos disparou nos últimos dias, conforme a enfermeira e gerente administrativa Vera Lúcia Civinski.
“Vimos um aumento de 15% a 20% nos atendimentos em relação ao ano passado”, afirma Vera. De acordo com ela, a grande maioria dos pacientes chega com as tradicionais doenças de verão.

“O que caracteriza o movimento neste período do ano são doenças de verão, as viroses, diarreias, dor no estômago e desmaios por desidratação”, afirma a enfermeira e gerente do Hospital Dom Joaquim.

Várias causas

Os dois responsáveis pelos hospitais afirmam que a instabilidade no Hospital e Maternidade de Brusque (HEM) teve impacto direto no número de consultas em suas instituições. O HEM reduziu os serviços prestados ao público por causa de uma crise financeira, e no fim do ano houve várias ameaças de fechamento completo.

Na dúvida, muitos brusquenses buscaram o Dom Joaquim, por exemplo, que também atende convênios, avalia Vera. O mesmo vale para o Azambuja, que conta com um ambulatório específico para planos de saúde. Os postos de saúde nos bairros também ficaram fechados no fim de ano.