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Dois homens são condenados a prisão por assalto a empresa do bairro Águas Claras

Assalto aconteceu em abril deste ano

Pablo Juan Lima Ferreira, de 29 anos e Paulo Jhony Machado Luz, 25, foram condenados a 12 anos de prisão, cada um, em regime inicialmente fechado, pelo roubo na empresa Divibrusque, no bairro Águas Claras. Valfredo Ribeiro de Souza Júnior, 39, que foi acusado de participar do assalto, foi absolvido.

A sentença foi dada pelo juiz da Vara Criminal de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, na quarta-feira, 28.

De acordo com o inquérito policial, no dia 8 de abril de 2019, por volta das 20h10, Pablo, Paulo e uma terceira pessoa, que durante as investigações foi constatado ser Valfredo, foram até a empresa Divibrusque, no bairro Águas Claras, com o objetivo de cometer um assalto.

Eles chegaram ao local com um Ônix prata em alta velocidade. Uma das vítimas que estava na casa que fica em cima da empresa percebeu a movimentação e na companhia do esposo e do padrasto foi verificar o que estava acontecendo.

Chegando próximo à porta, as vítimas foram surpreendidas pelos assaltantes, que estavam encapuzados com ‘touca ninja’. Eles entraram na residência e anunciaram o assalto, mandando que os homens deitassem no chão e a mulher sentasse em um local mais afastado.

Os assaltantes solicitaram então que o portão do imóvel fosse fechado. Neste momento, uma das vítimas levantou e foi em direção ao interfone da casa para fechá-lo. Nesse instante, segundo a investigação, Paulo colocou uma arma de fogo contra a cabeça de uma das vítimas e acionou o gatilho, entretanto, a arma falhou e caiu apenas o cartucho da munição no chão.

Na sequência, os assaltantes questionaram as vítimas sobre onde estavam os cofres e a arma. Quando as vítimas negaram a existência dos cofres, Paulo levou uma das vítimas até o interior do quarto da residência, enquanto as outras duas foram levadas para o estabelecimento de uma delas, que fica em uma sala comercial próximo do imóvel.

Durante a ação, os assaltantes levaram aproximadamente R$ 10 mil em espécie e R$ 15 mil em cheques, além de três celulares.

De acordo com o inquérito, a ação durou mais de 15 minutos e durante todo o tempo, as vítimas ficaram sob a mira de arma de fogo.

Após pegarem o dinheiro, os assaltantes deixaram as vítimas no banheiro, trancaram o imóvel e fugiram.

A polícia militar foi acionada e fez rondas pela região. Tempos depois, foram informados da localização dos assaltantes pelo rastreamento do celular de uma das vítimas.

As informações davam conta que eles estavam no bairro Azambuja. Quando a polícia chegou ao local, um veículo arrancou bruscamente e foi feita a abordagem.

Os três envolvidos foram presos em flagrante e recolhidos na Unidade Prisional Avançada (UPA).

Absolvição

Valfredo foi preso na época como sendo o terceiro envolvido no assalto. Entretanto, em seus depoimentos, Paulo e Pablo afirmaram que praticaram o assalto com um homem chamado Tiago, que seria de Blumenau.

De acordo com eles, Valfredo não teve nenhum envolvimento na ação. Ele foi preso junto com Pablo. Segundo depoimento dos envolvidos, Pablo e Valfredo são amigos de infância e naquele dia, após o assalto, Pablo pediu uma carona para Valfredo, momento em que a polícia chegou e os prendeu em flagrante.

Com base nos depoimentos, o juiz Edemar Leopoldo Schlösser decidiu absolver Valfredo e expediu imediato alvará de soltura, já que ele estava preso desde então, na UPA de Brusque.

Condenações

Já Pablo e Paulo foram condenados a 12 anos de prisão cada um. O juiz negou o direito dos dois de recorrem da decisão em liberdade.