Dois homens são condenados por esquema envolvendo venda de veículos adulterados em Brusque
Investigação começou em junho de 2011
Investigação começou em junho de 2011
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) publicou na quinta-feira, 2, a condenação de dois homens que realizavam vendas de veículos adulterados em Brusque e região.
De acordo com o relatório do caso, durante o mês de junho de 2011, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), iniciou uma investigação com o intuito de apurar a prática dos delitos feitos pelos denunciados.
Entre os crimes praticados foram listados a adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, falsidade ideológica, estelionato, receptação, formação de quadrilha, dentre outros.
Após aproximadamente um ano de intensa investigação, com a prática de inúmeras diligências, levantamentos, perícias e monitoramento de terminais telefônicos, apurou-se que os denunciados efetivamente praticaram diversos crimes na Comarca de Brusque, Camboriú, Balneário Camboriú, Blumenau e Indaial.
Segundo se apurou, a quadrilha furtava veículos automotores e também comprava automóveis em leilões para posteriormente adulterá-los e revendê-los no Norte de Santa Catarina.
A ação contava com o auxílio da Fábrica de Placas Lenz, com sede na cidade de Balneário Camboriú, que fornecia de forma fraudulenta placas, tarjetas e lacres para o bando. A investigação identificou, pelo menos, 229 veículos com suspeitas de adulteração.
Constatou-se também, que a quadrilha era operada em rede articulada e organizada, envolvendo vários autores (não citados neste processo) que uniram esforços para lucrar ilicitamente.
Em meados de outubro de 2010, os denunciados, enquanto administravam uma garagem de revenda de veículos, compraram e venderam um carro para um cliente. Na ocasião, eles sabiam que o veículo havia sido adulterado de forma criminosa.
Referente ao caso, o Juiz da Comarca de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, julgou os dois denunciados com as seguintes sentenças:
Ambos entraram com recursos para reverter a decisão, porém, tiveram os pedidos negados e as sentenças foram mantidas.
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