A ponte que foi construída no Dom Joaquim está liberada e permite um novo acesso ao bairro, através da rua Irmã Josefina conhecida como Beira Rio. Já estava previsto o aumento do fluxo de veículos no local, por isso, as obras continuam para a implantação de um trevo alemão na via principal do bairro, que dá acesso também à SC-486. O projeto de mobilidade urbana foi elaborado para que o trânsito flua mais facilmente através de rotas alternativas.
Funcionários da Secretaria Municipal de Obras trabalham no alargamento da rua do Cedro fazendo o corte de um talude para a instalação do trevo. Depois, será feita a preparação da via para a pavimentação e sinalização. O secretário de Obras, Gilmar Vilamoski, explica que o trecho da rua que dá acesso à Beira Rio é inclinado e os motoristas têm dificuldade de visualização no momento de atravessá-lo.
Uma lombada foi instalada para a redução da velocidade e o trevo alemão irá fazer com que os carros, que transitam no sentido bairro/Centro, tenham uma pista de espera para atravessarem a via e entrarem na Beira Rio. “As condições de trânsito são dinâmicas e as ideias de mudanças precisam estar interligadas. O planejamento do trevo existe desde quando o projeto da ponte foi pensado”, diz.
O motorista que vai no sentido Centro/bairro e quiser entrar na Beira Rio, deverá reduzir a velocidade e se manter na pista da direita que dará acesso direto à rua. Quem vem em sentido contrário e também quiser entrar nesta rua, deverá tomar a pista do meio e esperar o momento de fazer a travessia. Nos dois sentidos haverá uma faixa livre para quem deseja seguir adiante.
Segurança
Vilamoski afirma que no local haverá uma ilha de segurança com faixa e provavelmente uma travessia elevada será construída. Para fazer a travessia e entrar na Beira Rio, será necessário olhar apenas para um lado. Ele diz que o projeto é simples, porém a execução é complexa porque terão que ser deslocados cinco postes das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e outros três da Cotesa Engenharia.
Os pedidos já foram feitos e a conclusão da obra depende da retirada da realocação dos postes. “Foi uma percepção da equipe técnica, a partir do momento que a ponte foi liberada, nós antevemos que o fluxo aumentaria. Tivemos que fazer essa intervenção”, diz o secretário. A ideia inicial seria fazer uma rótula, mas o custo da obra seria elevado pela necessidade de indenização dos proprietários. Esse valor ficaria em torno de R$ 400 mil. A obra do trevo é mais simples e custará R$ 100 mil. Vilamoski diz que dará um bom resultado da mesma forma.
Para se ter ideia de como ficará o trecho, o secretário diz que será como a sinalização na rodovia Antonio Heil, no trecho que dá acesso ao Pavilhão da Fenarreco. Os carros que vêm do Centro e querem fazer conversão à esquerda, precisam entrar na pista do meio e esperar até que seja possível fazer a travessia.