Doses da vacina pentavalente enviadas a Brusque não são suficientes para suprir a demanda
Município recebeu 49 frascos, que imunizam apenas 490 crianças
No início da semana, a Prefeitura de Brusque recebeu 490 doses da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria da influenza tipo b.
A vacina, que é obrigatória no calendário do Ministério da Saúde, precisa ser aplicada em três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida do bebê, mas estava em falta em todo o país desde outubro do ano passado.
De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fornari, as 490 doses que chegaram ao município não são suficientes para suprir a demanda pela vacina. Apenas 490 crianças poderão receber a dose, sendo que o município tem, no mínimo, 600 crianças na fila de espera, fora as que nascem todos os dias e logo serão incluídas na lista.
“O que chegou para nós foram 49 frascos, com 10 doses cada um. Esse número é ridiculamente inferior às necessidades que Brusque demanda”, diz.
Para o secretário, apesar de algumas doses terem sido enviadas, a situação ainda é considerada preocupante. Só em 2019, nasceram em Brusque 1880 crianças. Grande parte deste número ainda não tomou a primeira dose da vacina, que é aplicada aos dois meses, por isso, a prioridade neste momento são para os bebês que ainda não receberam nenhuma dose da vacina.
“A prioridade é iniciar a primeira dose para as crianças zeradas em termos de vacina e depois para as crianças que estão na fila de espera para receber a segunda e terceira doses”, afirma.
As unidades de saúde em que a vacina está disponível são a do Jardim Maluche, Dom Joaquim, Limeira, São Luiz, Paquetá, Santa Rita, Steffen e Policlínica Central.
A expectativa é que nas próximas semanas, novos lotes cheguem a Santa Catarina, para que então a situação seja normalizada.