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Dupla acusada de matar e incendiar grávida em Itajaí é condenada; veja pena

Vítima tinha 36 anos e estava grávida de sete meses

Os homens acusados de matar e depois incendiar o corpo de uma grávida em Balneário Camboriú e Itajaí foram condenados a 25 e 34 anos de prisão. Os homens foram sentenciados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e por provocarem aborto sem consentimento.

Segundo o Ministério Público, a vítima, Adriana de Souza Nascimento, tinha 36 anos e estava grávida de sete meses, quando foi morta após cair em uma emboscada por causa de uma dívida que um dos autores tinha com ela. A ação foi armada por Osmar Pereira Costa e Valdeir Castilhos Mota.

Como ocorreu o crime

Segundo o Ministério público, a vítima foi morta no dia 29 de agosto de 2021, entre Balneário Camboriú e Itajaí. Era por volta de 12h de domingo quando ela saiu de casa, no bairro Municípios, em Balneário Camboriú, para se encontrar com Osmar, que alegava que iria pagar uma dívida que tinha com Adriana pela compra de um veículo. Era uma emboscada.

No dia anterior ao crime, conforme consta no processo, Osmar alugou um carro. A vítima foi atraída para dentro do veículo e foi agarrada por trás e estrangulada por Valdeir, o que provocou sua morte. Pelas provas colhidas no processo, o condenado Osmar Pereira Costa premeditou o crime.

Um dia antes do ato ele foi duas vezes à casa de Valdeir. O rastreador do carro apontou o roteiro feito pelos criminosos. Depois de terem matado Adriana, eles se dirigiram ao bairro Campeche, na zona rural de Itajaí, onde incendiaram o corpo com a intenção de ocultar o cadáver.

Penas

Osmar foi condenado a 25 anos e sete meses de reclusão por estrangular a vítima e colocar fogo no corpo, provocando também a morte do feto. Ele foi condenado por homicídio qualificado de motivo torpe, por asfixia e emprego de fogo, por dissimulação ou recurso que dificultou a defesa da vítima.

Já Valdeir Castilhos Mota foi condenado a 34 anos e oito meses de reclusão pelos mesmos crimes e qualificadoras de Osmar. Porém, sua pena foi aumentada devido às várias passagens pela polícia do estado do Rio Grande do Sul em ocorrências de violência doméstica, ameaça e lesões corporais.

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