Em livro, padre Eder Celva relembra trajetória de Monsenhor Valentim Loch

Indicado como exemplo em sua atuação, religioso foi reitor Seminário Azambuja e subsecretário da regional da CNBB

Em livro, padre Eder Celva relembra trajetória de Monsenhor Valentim Loch

Indicado como exemplo em sua atuação, religioso foi reitor Seminário Azambuja e subsecretário da regional da CNBB

A história de vida e dedicação do Monsenhor Valentim Loch ganhou as páginas do  livro “Monsenhor Valentim Loch – Um padre da Igreja que Amou e Serviu”. O material de pesquisa e a publicação são de autoria do padre Eder Celva, vigário paroquial do Santuário de Azambuja e formador do seminário. Serão 2 mil exemplares disponíveis nesta edição.

Segundo o autor, mesmo nascido em São Ludgero, foi em Brusque que Loch viveu por mais de 50 anos. Foram pelo menos, três passagens pelo município desde o período como seminarista até o fim da vida.

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Foi durante a passagem mais duradoura de  de Loch em Brusque que ele exerceu a função de reitor do Seminário de Azambuja. Neste período, o local chegou ao maior número de alunos de sua história. Eram mais de 200 seminaristas.

De acordo com ele, Loch era reconhecido e respeitado por seu trabalho sacerdotal, e pelos atendimentos e aconselhamentos como confessor. Sua atuação como religioso despertava a atenção de quem atuava com ele. “No nosso Clero, entre os padres que o conheceram, ele tem um respeito ímpar. Era um homem irretocável em tudo”.

Vida de dedicação
Monsenhor Valentin Loch também faz parte das memórias de infância de Celva. Ele era uma personalidade que se destacava nas visitas que a família fazia ao Santuário. Foi dele que o autor recebeu a Crisma e é indicado. “Ficava impressionado com este padre, sua postura, voz e inteligência. Ele prendia a atenção. Tive a oportunidade lembrar ele destes fatos e foi uma forma de agradecer por tudo o que havia representado na minha vida, desta forma”.

Segundo Celva, durante sua vida, Loch sempre dedicou a vida à religiosidade. Em sua única atuação fora de Brusque, chegou a ser vigário geral da Arquidiocese. Além da função, neste período pós Concílio Vaticano II, ele acumulava a função de Subsecretário da Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pároco.

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Em sua passagem pela capital do estado, Loch também foi reitor do Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc). Só deixou a atuação na capital quando a reitoria do Seminário de Azambuja ficou vaga e havia a procura por alguém que pudesse exercer a função.

Para o padre Eder Celva, a postura equilibrada, a resiliência e a capacidade de se relacionar bem entre os membros tradicionais e os jovens foram importantes para Loch conseguir dar a segurança para o desenvolvimento das atividades.

Os exemplares da obra de Celva estão disponíveis na secretaria do Seminário Azambuja.

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