Edílson: “se tivesse jogo quarta e domingo direto, para mim ficaria joia”
Lateral-direito destaca experiência do elenco, mas pede pés no chão para sequência da Série C
Passada a pesada sequência de nove jogos em menos de um mês, o lateral-direito Edílson afirmou, em coletiva realizada nesta quarta-feira, 21, que está muito bem fisicamente. O jogador sofreu sua primeira lesão muscular da carreira em 2020. Ele acredita que se deva a um momento que uniu o longo período sem jogos por conta da pandemia e uma sequência pesada de partidas.
“Se tivesse jogo quarta e domingo direto, para mim ficaria joia porque prefiro jogar. A cada partida sempre você vai arrumando alguma coisa, e o ritmo vai sempre melhorando. Em relação à parte física, hoje me sinto muito bem. No começo, estava meio receoso. Mas como tivemos uma sequência de jogos, já retomei minha confiança, estou confiante para desempenhar meu papel.”
Para Edílson, um dos fatores que fazem o Brusque manter as boas campanhas ao longo da temporada está na quantidade de jogadores experientes. “Nós temos jogadores muito experientes, que vivenciaram momentos como este. Conquistaram títulos. Todos são atletas com esta base. Sabemos que agora não conquistamos nada, e não tem nada errado, estamos no caminho correto. Usando a frase do professor, não é clichê, é real: a gente visa jogo a jogo.”
Ele também destaca que é necessário que o grupo não se empolgue com a campanha que vem fazendo na Série C. “A gente ainda não conquistou nada em relação à Série C. Estamos em um excelente momento. Mas quantas grandes campanhas na fase de grupos já foram realizadas, e depois não conquistaram o acesso? Sabemos disso, estamos com os pés no chão.”
Com a necessidade de rodar um elenco que chegou a ter 14 jogadores no departamento médico, Edílson passou a ser opção como ponta-direita. Ele já havia atuado na posição nos primeiros jogos do ano, mas agora se diz mais adaptado.
“Hoje me sinto muito à vontade jogando mais à frente. Até porque a minha característica é a de um lateral mais ofensivo. Tenho uma boa marcação, mas a principal função é o ataque, tenho esta facilidade. O teste de fogo foi contra o Avaí, na Recopa. Graças a Deus a gente ganhou. De lá pra cá, o Jerson [Testoni] tem me colocado às vezes ali na frente, e tenho me sentido bem, tenho conseguido corresponder.”