Edital para barragem de Botuverá é lançado em evento com a presença do governador Moisés

Chefe do Executivo estadual celebra passo importante dado para início das obras

Edital para barragem de Botuverá é lançado em evento com a presença do governador Moisés

Chefe do Executivo estadual celebra passo importante dado para início das obras

O edital para contratação de empresa responsável pela execução das obras da barragem de Botuverá foi lançado na tarde desta quinta-feira, 17, em evento que teve a presença do governador Carlos Moisés (Republicanos) no salão da Igreja São José.

Moisés comemorou um passo importante dado para a construção de uma obra que trará benefícios para toda a região. Ele prevê que o prazo de conclusão seja de dois anos. Esta é a última etapa antes da ordem de serviço, que deve ser assinada no segundo semestre.

“É importante nós tirarmos estes projetos da gaveta. Ele representa mais segurança, com diminuição da cota de enchentes, especialmente em tempos de crise hídrica, com capacidade de reserva de água para atender diversas cidades e melhorar a vida das pessoas”, afirma.

Além do governador, estiveram presentes diversas autoridades, incluindo os prefeitos de Botuverá, Brusque, Guabiruba, São João Batista e Ilhota; a presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Roberta Maas dos Anjos; o chefe da Defesa Civil, David Christian Busarello; o vice-prefeito de Botuverá, Valmor Costa (MDB), diversos vereadores do município e o comandante dos bombeiros de Brusque, Rodrigo Gonçalves Basílio.

Bruno da Silva/O Município

“A partir do prazo de conclusão da obra, teremos capacidade de armazenamento de água até 2040, que era a data do projeto inicial, beneficiando 1,5 milhão de pessoas, aproximadamente”, complementa Moisés.

O prefeito de Botuverá, Alcir Merizio (MDB), destaca a segurança que a obra traz para população. “É um momento muito importante não só para Botuverá, mas para toda a região. Muitas pessoas lutaram a vida toda para construir sua casa já tiveram seus sonhos destruídos por causa das enchentes. Além de vários objetivos, essa obra traz segurança para a população”, afirma.

Alcir também agradeceu os esforços de Moisés e da Defesa Civil para tirarem o projeto do papel. “Em 2019, estivemos em Florianópolis para conversar sobre recursos e, na mesma data, o governador disponibilizou recurso, de uma obra que inicialmente seria com recurso federal. Quero agradecer a todos os deputados, mas principal o Jerry e a equipe da Defesa Civil, que se empenharam. Essa união foi muito importante. A partir disso, surgiu o financiamento completo por parte do governo estadual. O governador teve coragem para que a gente pudesse, hoje, estar assinando esse edital”, pontua.

A barragem

No dia 10 de janeiro, o governo de Santa Catarina assinou o termo de cooperação entre a Casan e a Defesa Civil do estado para a execução da obra da barragem. A contratação e a execução das obras ficam a cargo da Casan, conforme projeto entregue pela Defesa Civil. Após o início das obras, a empresa que vencer a licitação terá prazo de 24 a 36 meses para efetuar a construção da obra.

O projeto foi desenvolvido em uma cooperação técnica entre Defesa Civil e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). A barragem terá uma represa artificial com 20 milhões de metros cúbicos de água.

Empresa que vencer a licitação terá para efetuar a construção é de três anos | Foto: Ciro Groh/Arquivo O Município

O projeto aponta que a represa também vai colaborar com a segurança do abastecimento de Botuverá, Brusque, Santa Terezinha, Itapema, Bombinhas, Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Navegantes, Ilhota e Porto Belo, além de contribuir para a prevenção de desastres como cheias e deslizamentos. O governo também pretende utilizar a estrutura como hidrelétrica futuramente.

A Defesa Civil ainda prevê que a obra sirva para a manutenção da vazão ecológica do rio Itajaí-Mirim, promoção do desenvolvimento socioeconômico regional, proteção das florestas localizadas nas escarpas no Parque Nacional do Itajaí em função do impedimento de acesso e criação de um lago artificial, com vantagens de ordem cênica, em relação à piscicultura.

O valor estimado da obra é de R$ 250 milhões. O recurso já foi liberado pelo governo do estado, por meio da Secretaria da Fazenda.


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