Editorial: Brusque e a representatividade
Recentemente, noticiamos a posse da empresária Rita Conti, de Brusque, como primeira vice-presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), realizada na semana passada. Também foi empossado o empresário Halisson Habitzreuter, como diretor-jurídico suplente da entidade. Trata-se de uma entidade com mais de 50 anos de atuação, que reúne mais de 40 mil […]
Recentemente, noticiamos a posse da empresária Rita Conti, de Brusque, como primeira vice-presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), realizada na semana passada. Também foi empossado o empresário Halisson Habitzreuter, como diretor-jurídico suplente da entidade.
Trata-se de uma entidade com mais de 50 anos de atuação, que reúne mais de 40 mil empresas distribuídas em toda Santa Catarina, por intermédio de suas 149 associações empresariais.
Há dois anos, também noticiamos a posse do empresário Marcelo Gevaerd, presidente do Sindilojas de Brusque, como vice-presidente de Varejo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), entidade que congrega 65 sindicatos patronais em todo o estado e administra, em Santa Catarina, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que integram o Sistema S.
Ele tem se mostrado bastante atuante na entidade, participando e contribuindo com novas ideias e articulando boas negociações, das quais teremos boas notícias em breve.
Na área jurídica, nesta sexta-feira ocorre a posse do desembargador Carlos Alberto Civinski como vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).
Brusquense, ingressou na magistratura catarinense em 1988, como juiz substituto, atuando em diversas comarcas. Subiu degraus na carreira e, pelo trâmite esperado, tem tudo para se tornar, no futuro, presidente do TRE-SC.
Se por um lado, na questão empresarial e jurídica temos representantes nas mais altas esferas do estado, assumindo funções importantes, não se pode falar o mesmo da questão política.
Brusque não elegeu nenhum deputado estadual e federal na última eleição. Em Blumenau, por exemplo, foram eleitos quatro deputados estaduais e dois deputados federais.
Na hora em que precisamos de representatividade, precisamos pegar deputados de outras cidades “emprestados” para fazer reivindicações, pois sozinhos não temos voz.
O que falta é a mobilização da sociedade, para que assim como estamos emplacando nomes importantes no setor econômico, também possamos emplacar no setor político
E este ano, que é eleitoral, é importante para que se faça essa discussão, a começar pelos vereadores. A maior parte dos vereadores de Brusque aposta em cavalos vencedores, em políticos que já tem uma articulação forte, e a eleição praticamente garantida.
Essa tem sido a prática dos políticos em Brusque, em vez de se juntarem para apoiar um nome na região. Enquanto esse raciocínio não for quebrado, não elegeremos mais deputados estaduais.
Por isso, uma das questões importantes na campanha é saber se o seu vereador vai apoiar um candidato de Brusque ou vai apoiar um nome de fora, porque essa decisão é crucial na próxima eleição para a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados.
Sabemos que, para Brusque evoluir, por mais que tenhamos capacidade produtiva e de desenvolvimento econômico, também precisamos capitanear o desenvolvimento polÍtico, a formação de lideranças que possam efetivamente assumir cadeiras na Assembleia e quiçá no Congresso
Brusque tem densidade eleitoral para eleger até três deputados estaduais e, no mínimo, um deputado federal. O que falta é a mobilização da sociedade, para que assim como estamos emplacando nomes importantes no setor econômico, também possamos emplacar no setor político.