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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Editorial: Coelhinho da páscoa, o que trouxeste para mim?

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Editorial: Coelhinho da páscoa, o que trouxeste para mim?

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Passada a Páscoa podemos fazer um balanço e ver o que o coelhinho da Páscoa trouxe para nossa região. Além das guloseimas e das ceias em família, a data faz parte de nossa tradição e traz consigo muitas ações e celebrações. 

Um dos espetáculos mais marcantes que o coelho possa ter visto foi o teatro Paixão e Morte de um Homem Livre, promovido pela Associação Artística e Cultural São Pedro (AACSP) que aconteceu na vizinha Guabiruba e teve a casa cheia nas apresentações de quinta e sexta-feira santa.

O evento foi fruto de muito trabalho e dedicação de mais de 400 voluntários, que se esmeraram em realizá-lo com altíssima qualidade. Desde a escolha do elenco, os textos, gravações, figurino, estrutura, tudo impecável e divino, alinhada à própria temática do show.

Também tivemos as ações de “Caça aos Ovos”, que aconteceram no Parque das Esculturas, no Parque Zoobotânico e reuniram grande público. São ações em sintonia com a tradição de fazer os ninhos no sábado de aleluia para o “coelho” colocar seus ovinhos, fazendo a alegria da criançada. 

A peregrinação de Brusque até o Santuário de Santa Paulina, em Vígolo, Nova Trento, é outra iniciativa que o coelho viu virar tradição. A cada ano se vê mais adeptos que vão a pé, de bike e até de carroça fazer o trajeto para renovar sua fé ou mesmo para curtir as bonitas paisagens do local. 

A motivação faz as pessoas irem sozinhas, em família, em grupos de amigos, em grupos de bikers e grupos de oração. Até a prefeitura promoveu o evento “Brusque Caminhada Vale dos Milagres” que incentivou mais de 600 pessoas a fazerem o percurso a partir do Santuário de Azambuja. 

Com tanta atividade na cidade e na região até o coelho deve ter ficado cansado

Mas o coelho também ficou preocupado com a saúde dos brusquense e viu que na mesma semana que os casos de Dengue aumentarem a ponto da prefeitura de Brusque decretar situação de emergência (dia 12 de abril) viu também o ministro Marcelo Queiroga, no domingo de Páscoa, anunciar que vai publicar um ato normativo dando fim a emergência sanitária do Brasil pela Covid-19. 

Com a medida, as pessoas, assim como o coelho, vão poder sair mais do ninho, e ao invés de usar a máscara, vão precisar passar repelente para afastar o maldito mosquito. 

Com tanta atividade na cidade e na região até o coelho deve ter ficado cansado, mas não deixou de renovar sua fé e esperança num mundo melhor, participando de cultos e celebrações religiosas, afinal, independente do credo de cada um, a Páscoa sempre é um momento de reflexão sobre a nossa passagem por esta terra. 

É claro que o coelho é somente um símbolo desta data, mas não deixa de estar em nosso imaginário, em nossa memória afetiva. E ele que sempre traz …um ovo, dois ovos, três ovos assim… pode ver também uma cidade que abraçou e viveu a data com intensidade, sendo que todas estas orações, peregrinações e talentos foram acompanhamos de perto também pelo pessoal aqui do Jornal O Município, para que além do coelho todos pudessem ter acesso a essa rica tradição. 

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