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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Editorial: Eleições e realizações

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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Editorial: Eleições e realizações

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Nestas últimas semanas publicamos reportagens sobre obras que são consideradas prioritárias para Brusque e região, e que geram bastante expectativa para o poder público, classe empresarial e a população de forma geral.

Uma delas foi a barragem de Botuverá, cuja licitação estava marcada para o ínicio de setembro, mas foi adiada para 5 de outubro, poucos dias depois do primeiro turno das eleições de 2022. A justificativa oficial foi de que há dúvidas e informações que precisam ser sanadas sobre o edital.

Com investimento previsto de R$ 110 milhões, essa obra sairá do papel mais de 10 anos depois de ter sido anunciada, já que foi em 2013, em uma reunião em Botuverá, que o projeto foi apresentado pela primeira vez.

Outra obra importante para a região, também sem data para sair do papel, é a duplicação da rodovia Ivo Silveira, que liga Brusque a Gaspar e Blumenau.

A autorização para a licitação da obra foi assinada pelo governador Carlos Moisés em 10 de junho. Com extensão de aproximadamente 17 quilômetros, e recursos que devem girar em torno de R$ 400 milhões.

No entanto, três meses depois, não há notícia de que o projeto teve andamento – a licitação da obra ainda não consta nos sistemas oficiais do governo do estado.

Ainda na questão de mobilidade, há outro tema que vem tirando o sono dos moradores da região: o entroncamento da rodovia Antônio Heil com a BR-101, na qual há a promessa da construção de novas alças de acesso.

Esperamos que neste novo pleito possamos eleger pessoas que de fato se importem e priorizem essas obras

O objetivo da obra é reduzir os constantes congestionamentos no local, tendo em vista que a capacidade da Antônio Heil foi aumentada com a duplicação, o que gera um ponto de estrangulamento no trânsito.

Novamente, trata-se de uma obra anunciada há meses. Previsto para ter iniciado em abril, o serviço é adiado com sucessivas justificativas – primeiro foi a necessidade de ajuste orçamentário, depois a falta de desapropriações de imóveis vizinhos.

A informação mais recente é de que ainda há uma desapropriação empacando a obra. Embora o governo tenha anunciado oficialmente o início dos trabalhos, não há máquinas trabalhando no local.

O jornal O Município tem acompanhado todas essas obras e havia a esperança de que, até o período eleitoral, pudéssemos ter uma evolução, com avanço nas licitações. Mas a realidade é outra.

A eleição, que costuma ter o efeito de acelerar o cumprimento de promessas, não está surtindo efeito na realização dessas importantes obras.

Esperamos que neste novo pleito possamos eleger pessoas que de fato se importem e priorizem essas ações, que são essenciais para o desenvolvimento da nossa região, e tantas outras que também são primordiais, mas dependem da boa vontade e do interesse genuíno da classe política para saírem do papel.

 

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