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Editorial: Santa Câmera, vigiai por nós

As novas tecnologias estão cada vez mais sendo utilizadas no setor de segurança em nossa cidade. Além de câmeras, softwares e aplicativos que são utilizados pelo setor privado, algumas iniciativas começam a ser desenvolvidas para garantir também o serviço à sociedade. Uma destas iniciativas é a criação de uma cooperativa, chamada Uniciti, que irá instalar […]

As novas tecnologias estão cada vez mais sendo utilizadas no setor de segurança em nossa cidade. Além de câmeras, softwares e aplicativos que são utilizados pelo setor privado, algumas iniciativas começam a ser desenvolvidas para garantir também o serviço à sociedade.

Uma destas iniciativas é a criação de uma cooperativa, chamada Uniciti, que irá instalar um sistema integrado de monitoramento e prevenção a criminalidade, em parceria com a associação de moradores e órgão de segurança, conforme publicamos aqui n’O Município em junho deste ano.

O projeto prevê instalação de centenas de câmeras por toda cidade que serão integradas ao novo sistema, propiciando aos usuários, aos órgãos de segurança e a toda sociedade um monitoramento efetivo.    

Também temos iniciativas de empresas privadas, como a Protenet, que pretende instalar entre 15 e 18 câmeras LPR, capazes de ler a placa dos carros. Já existe uma em fase de teste e esta semana chega mais uma para ser instalada. Estas câmeras também serão interligadas a polícia civil e militar e poderão auxiliar no reconhecimento de carros roubados, por exemplo.

Além desta questão de segurança, o próprio jornal O Município disponibiliza para seus leitores, desde 2013, quatro câmeras ao vivo em seu portal. Uma delas é voltada a ponte estaiada e é muito vista em épocas de chuvas para o monitoramento do rio Itajaí.

Ontem o jornal O Município publicou outra matéria interessante que tem como protagonista as câmeras. É o projeto ousado do Observatório Social que pretende utilizar deste recurso para fiscalizar as obras licitadas pelas prefeituras de Brusque e Guabiruba.

Brusque pode assegurar um grande passo para continuar a ser uma das cidades mais seguras do país e também ser eficiente na aplicação de
recursos municipais

Com a iniciativa o diretor-executivo do Observatório, Evandro Gevaerd, objetiva que as prefeituras paguem e recebam o que contrataram e que os sucessivos problemas com empresas e fornecedores que geram paralisação e atrasos de obras – tão comum nos últimos anos – sejam resolvidos, assim como inibir a participação de empresas mal-intencionadas.

Todas são boas iniciativas, baseadas na tecnologia para assegurar uma maior segurança, informação e fiscalização em nossa cidade.

É claro que com tantas câmeras chegando podemos nos sentir mais vigiados. Há quem fale, com razão, na perda da privacidade, mas neste mundo moderno a presença destes equipamentos é inevitável. A promessa é que esta tecnologia possa melhorar a nossa qualidade de vida, seja na segurança pública, na fiscalização e obras ou até mesmo para dar aquela espiadinha no nível do rio.

Assim, Brusque pode assegurar um grande passo para continuar a ser uma das cidades mais seguras do país e também ser eficiente na aplicação de recursos municipais. E como somos uma sociedade religiosa podemos ter Deus acima de tudo, mas as câmeras podem estar acima de Brusque, zelando pela nossa vida e também pelos recursos públicos, amém.