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Editorial: Um chute na mentira

Chegamos ao fim de mais um processo eleitoral que culminou ontem com a divulgação dos eleitos. Durante todo o período eleitoral o jornal O Municipio publicou todas as informações que envolveram o tema eleição. Além das notícias factuais que divulgamos no jornal impresso, no portal e nas mídias sociais, também promovemos sabatinas, debates e pesquisas […]

Chegamos ao fim de mais um processo eleitoral que culminou ontem com a divulgação dos eleitos. Durante todo o período eleitoral o jornal O Municipio publicou todas as informações que envolveram o tema eleição.

Além das notícias factuais que divulgamos no jornal impresso, no portal e nas mídias sociais, também promovemos sabatinas, debates e pesquisas eleitorais, para dar a você leitor uma visão ampla e completa das propostas e ideias de cada candidato.

Foi uma das maiores coberturas que fizemos nos últimos anos, sempre pautados pela isonomia e transparência. Mas nem sempre este trabalho foi tranquilo. Fomos alvos de fake news, de postagens maliciosas, de comentários infundados, com o objetivo de calar a verdade.

Além disso fomos alvos de processos judiciais que tentaram cercear o nosso direito de informar, como o proposto por Paulinho Sestrem, para não publicar a primeira pesquisa, e por Ciro Roza, para ter acesso aos dados do levantamento.

Assim, fomos testados a exaustão, com intensa fiscalização da justiça, de candidatos e partidos, que não encontraram nada de irregular em nosso trabalho, mas nem sempre informaram esta lisura às suas agremiações. Muitos, pelo contrário sustentaram
a mentira, divulgando pesquisas falsas e ataques repulsivos ao nosso trabalho.

Ao contrário de achismos e bravatas, o nosso “chute na mentira” é real e sempre vai ganhar o jogo da verdade

O ponto alto deste desrespeito foi protagonizado pelo candidato Ciro Roza, que fez um vídeo, junto com Danilo Rezini, amassando o jornal impresso e chutando-o, alegando que estava dando um “chute na mentira” .

Foi mais uma bravata de tantas que fez durante a campanha, com o objetivo de iludir o eleitor. Alegou que estava apto a ser eleito, mesmo diante da inclusão de seu nome na lista dos fichas-sujas do TSE. Manteve esta tese diante das negativas do juiz eleitoral de primeira e segunda instância, e também em recurso que preparou junto ao TSE.

Afirmou que nossa pesquisa era mentirosa ea sua verdadeira, mesmo sem ter registrado e divulgado ela para que pudéssemos ter acesso.

Tanto Ciro como muitas pessoas confundem o nosso papel no período eleitoral. Assim como num jogo de futebol, não estamos na competição, no jogo, nós somos o narrador do jogo, o narrador do processo eleitoral e sempre nos baseamos em fontes oficiais confiáveis, verdadeiras para informar.

Nenhum de nossos mais de 50 colaboradores pertence a partido político, nem pode fazer assessoria para qualquer candidato, o que nos dá independência e credibilidade.

Também buscamos parcerias estratégicas, como a realizada neste ano com o Instituto Mapa, que foi assertivo na pesquisa, mantendo a tradição de mais de cinco eleições municipais que as urnas confirmam a tendência pesquisada.

Ao contrário de achismos e bravatas, o nosso “chute na mentira” é real e sempre vai ganhar o jogo da verdade.