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Editorial: Um dia para lembrar de coisas boas

A ideia de homenagear as mães é antiga e surgiu em épocas diferentes, por motivos diferentes em vários países. Naturalmente, o fato de ter-nos dado a luz faz com que essa pessoa já se torne especial, pelo menos para seus filhos. E aí a vida e seus caprichos, aventuras e desventuras, cria as mais diversas […]

A ideia de homenagear as mães é antiga e surgiu em épocas diferentes, por motivos diferentes em vários países. Naturalmente, o fato de ter-nos dado a luz faz com que essa pessoa já se torne especial, pelo menos para seus filhos. E aí a vida e seus caprichos, aventuras e desventuras, cria as mais diversas situações. Nem todos têm a felicidade de terem conhecido e convivido com suas mães biológicas e às vezes essa ausência foi suprida por mães do coração, cujo valor não é menor, se é que se pode quantificar o afeto que temos por quem cuidou de nós nos primeiros anos ou primeiras décadas.

Estamos, então, mais uma vez, às vésperas de um Dia das Mães. E não se preocupem: os “esquecidos” que vão sair agora correndo em busca de uma lembrança em cima da hora, não estão sós. Em muitos países grande parte do movimento do comércio se dá às vésperas do Dia das Mães.

Há quem fique preocupado com o apelo comercial de datas como essa. Anna Jarvis, que em 1907 iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse comemorado nacionalmente nos Estados Unidos (data oficializada em 1914 por decreto presidencial), alguns anos depois falou que também estava preocupada que aquela festa, que ela iniciou numa igreja, como uma celebração religiosa em honra das mães, estivesse se transformando num evento secular. Mas é inevitável que os filhos, netos, maridos, companheiros, amigos, queiram homenagear aquela mãe com algum mimo, uma lembrancinha.

Agora que já lembramos que o Dia das Mães será neste domingo, vamos tratar de procurar uma maneira de demonstrar que damos importância a essa mulher

Se nos Estados Unidos, no Brasil (e na Austrália) a data é comemorada no segundo domingo de maio (corram, é neste domingo agora!), no Reino Unido ela é ligada à Páscoa e ocorre no 4º domingo da quaresma (foi dia 27 de março, este ano). Na França, a data foi oficializada pela primeira vez por Napoleão I, em 1806. E cai no último domingo de maio, próximo dia 29. No México, o Dia das Mães não é “móvel”: é sempre dia 10 de maio.

O que é interessante, nessa história, é que num tempo em que não existia internet, nem rádio, nem televisão, ideias semelhantes tenham surgido em tantos lugares. Hoje parece óbvio que as mães mereçam uma data especial. E essa data será ainda mais especial se, nos demais dias, a gente tiver entendido a importância dessas mulheres e tratado de respeitá-las, ajudá-las e compreender suas angústias, suas lutas e suas dificuldades. 

Elas têm defeitos, como todos nós, às vezes (principalmente quando somos adolescentes) parecem não nos entender ou querer que façamos coisas que não queremos fazer. E quase sempre só nos arrependemos de não tê-las tratado melhor, de não tê-las compreendido e auxiliado, quando somos adultos e temos filhos. Mas aí, às vezes, é tarde demais. Até mesmo para um pedido de desculpas. 

Então, agora que já lembramos que o Dia das Mães será neste domingo, vamos tratar de procurar uma maneira de demonstrar que damos importância a essa mulher. Se ela não estiver presente, dedicar alguns momentos à sua memória. Se ela estiver presente, dedicar-lhe muitos momentos. Um bom domingo para todos nós, apesar dos pesares, das más notícias, do dia a dia estressante. Que seja tranquilo e tranquilizador como aquele colo de mãe que temos nas nossas memórias. Parabéns mamães!