Após prestar depoimento, Edu afirma que foi tratado “como vagabundo” em delegacia; entenda

Após confusão entre policiais militares e jogadores do Cruzeiro, imperador usa imagens para provar que não agrediu policial

Após prestar depoimento, Edu afirma que foi tratado “como vagabundo” em delegacia; entenda

Após confusão entre policiais militares e jogadores do Cruzeiro, imperador usa imagens para provar que não agrediu policial

Ex-artilheiro do Brusque e atualmente no Cruzeiro, Edu afirmou, em seu perfil no Twitter, que foi “tratado como vagabundo” enquanto precisava prestar depoimento e provar que não agrediu um policial militar em confusão generalizada em Londrina 1×2 Cruzeiro, nesta terça-feira, 9. Com auxílio de vídeos, o jogador também relata que é inocente e que ficou dentro de uma cela por 40 minutos na delegacia da 10ª Subdivisão Policial, em Londrina (PR). Ele chegou de volta a Belo Horizonte no início da tarde desta quarta-feira, 10.

Consta no relato da súmula, assinada pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, que “após o término da partida, enquanto a equipe visitante, Cruzeiro EC, dirigia-se para seu vestiário, alguns jogadores da equipe se dirigiram ao portão que dá acesso as cabines de transmissão, necessitando serem contidos pelas forças de segurança (seguranças e policiamento).”

Conforme relato do meia Fernando Canesin, do Cruzeiro, ao Premiere, os jogadores tentaram acessar as cabines de imprensa para ajudar profissionais de rádio de Belo Horizonte, porque torcedores do Londrina haviam tentado invadir uma das cabines.

A cabine ocupada pela Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, quase foi invadida por torcedores do Londrina. O narrador Osvaldo Reis relata, em seu Twitter, que torcedores do Londrina atiraram objetos contra a cabine e tiraram a linha da rádio do ar.

A Polícia Militar barrou os jogadores e chegou a usar spray de pimenta. Houve uma agressão por meio de um chute com a sola do pé sobre a perna de um dos policiais. Os policiais usaram a camisa de Edu, com o número 99, para identificá-lo como o agressor.

Contudo, as imagens em vídeo disponíveis da confusão mostram que Edu já não utilizava mais sua camisa de jogo naquele momento. Com seu depoimento e as imagens que não mostram nenhuma agressão cometida pelo jogador, ele foi liberado, mas teve que voltar a Belo Horizonte depois da delegação cruzeirense.


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