Égua resgatada com ferimentos por ONG em Guabiruba se recupera e dá à luz a filhote; conheça história

Animal foi abandonado para ser sacrificado, diz ONG

Égua resgatada com ferimentos por ONG em Guabiruba se recupera e dá à luz a filhote; conheça história

Animal foi abandonado para ser sacrificado, diz ONG

Em janeiro, a ONG Pata, de Guabiruba, recebeu denúncias de abandono de uma égua no bairro Planície Alta. Quando chegaram ao local para realizar o resgate, o animal estava com vários ferimentos.

Ela estava magra e com uma das orelhas feridas, além de não possuir água e comida. Após meses de cuidados e recuperação, foi descoberto que a égua estava grávida. Ela deu à luz nesta quarta-feira, 5, e passa bem.

A ONG atende somente animais de pequeno porte e, na época, orientou às pessoas que denunciassem no setor de Ouvidoria da prefeitura. No entanto, após receber mais relatos da situação e não conseguir ajuda, a ONG foi até o local.

“Descobrimos que o animal foi levado ao local para ser sacrificado com uma marretada na cabeça. Ela deve ter chegado a desmaiar ou algo do tipo. Assim, o proprietário achou que estava morta e a deixou lá. Porém, ela não morreu”, conta a presidente da Pata, Patrícia Suave.

Égua no dia do resgate. Foto: Pata/Divulgação

Após verificar a gravidade da situação, a ONG contou com ajuda de transporte e trouxe o animal para receber os cuidados na casa de Patrícia. A presidente da entidade relata que iniciaram o processo de tratamento do animal com os cuidados aos ferimentos e, nos primeiros dias, acreditaram que a égua não iria sobreviver.

“Ela estava com os olhos, boca, orelha, enfim, tudo inchado e inflamado. Devido à pancada no centro da cabeça, ela teve afundamento de crânio. Nem conseguia comer direito”, afirma Patrícia.

Égua estava magra quando foi resgatada. Foto: Pata/Divulgação

Nasce a Estrela

Ao longo dos tempos, a égua começou a se alimentar melhor e ganhar peso necessário. Além disso, a presidente da ONG conta que o animal começou a ficar mais calmo, pois estava assustado. A Pata arcou com todos os custos do tratamento da égua.

“Neste meio tempo, percebemos que ela estava engordando muito, principalmente na região da barriga. Ficamos desconfiados. Para a nossa surpresa, estávamos certos: a égua, além de tudo o que passou, estava grávida”, diz.

O animal levou o nome de Orelinha, por ter ficado somente com a metade de uma das orelhas durante o tratamento. Patrícia relata que ela passou bem durante a gestação e, no dia 5 de outubro, nasceu a Estrela.

Estrela nasceu no dia 5 de outubro. Foto: Pata/Divulgação

As duas seguem sob cuidados na casa de Patrícia, em uma região de pasto. Na época do abandono, um boletim de ocorrência chegou a ser registrado. No entanto, segundo a presidente da Pata, não houve movimentações no caso.

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