Eleição para presidente da Câmara de Brusque pode ter nova candidatura
Nomes de Ana Helena Boos e Marcos Deichmann são ventilados como postulantes ao cargo
Eleição para presidente da Câmara de Brusque pode ter nova candidatura
Nomes de Ana Helena Boos e Marcos Deichmann são ventilados como postulantes ao cargo
- 18/12/2018
- 6:00
A sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, 18, será marcada pela eleição da nova mesa-diretora. Nas últimas semanas, a disputa pela presidência da Casa se acirrou e às vésperas da eleição, novas candidaturas se desenharam nos bastidores.
Inicialmente, Paulo Sestrem (PRP) e José Zancanaro (PSB) eram os nomes na disputa pela cadeira de presidente em 2019.
Porém, nos últimos dias, a vereadora Ana Helena Boos (PP) e o vereador Marcos Deichmann (Patri) foram ventilados como possíveis postulantes ao cargo.
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Ana e Deichmann fazem parte do grupo de nove vereadores – à época intitulados de oposição ao governo Jonas Paegle (PSB) – que, ainda em 2016, se reuniram e fizeram um acordo pelo rodízio da presidência.
No primeiro ano, ficou acordado a presidência para Jean Pirola (PP). Neste ano, quem assumiu foi Celso Emydio (DEM). Pelo acordo, em 2019, a presidência seria de Paulo Sestrem e, em 2020, de Sebastião Lima (PSDB).
De 2016 para cá, entretanto, a configuração entre oposição e situação na Câmara se alterou e, por isso, a quebra do acordo é iminente. O cumprimento, inclusive, foi o tema central da sessão da semana passada, indicando que a eleição desta terça-feira passará longe da tranquilidade. Pirola declarou abertamente que vota com o seu partido, que indicou o voto no candidato do governo, no caso, José Zancanaro.
Os nomes de Ana e Deichmann aparecem após uma reunião entre membros do grupo. De acordo com Lima, a troca de Sestrem por Ana ou Deichmann seria uma tentativa para o grupo continuar com a presidência.
“Conversamos com ela e com o Marcos para conseguir a conciliação dos votos. Mas ainda será decidido. O Marcos já era para ter sido presidente depois do Pirola, mas ele abriu mão da presidência na época e ficou com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no primeiro ano”, diz.
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Lima diz ainda que Sestrem teria concordado em abrir mão de sua candidatura por Ana ou Deichmann. “Uma das coisas boas que tenho visto no grupo é deixar a vaidade de lado e se preocupar mais com a força do grupo para poder ter a resistência e tomar as atitudes que devem ser tomadas nas horas das decisões, sem esses conchavos que acontecem”, declara.
Sestrem por sua vez, disse que ficou sabendo da possível troca somente após o contato do jornal O Município. “Tivemos uma reunião, mas ninguém definiu nada. Ficamos de nos reunir para discutir, mas diante disso terei que conversar com o grupo”.
A reportagem tentou contato com Ana Helena e Marcos Deichmann, mas eles não atenderam as ligações.