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Eleições 2018: as estratégias dos partidos na reta final de campanha

Coordenadores de campanha do PT e do PSL na região falam sobre ações realizadas

O Município ouviu políticos ligados ao PT e ao PSL para saber como estão as ações na reta final de campanha. O que transparece nas entrevistas é que as mobilizações vão em caminhos opostos.

De um lado o PSL foca e manter mobilizados os eleitores que já decidiram o voto em Bolsonaro. De outro, o PT busca desconstruir a imagem do adversário, tentando retirar-lhe votos.

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O coordenador da campanha de Bolsonaro no Vale do Itajaí-Mirim e Rio Tijucas, Osmar Vicentini, afirma que os correligionários tem feito visitas em todas as cidades da região, nas quais vão até residências e empresas.

Ele diz que são locais muitas vezes já visitados durante o primeiro turno, e o objetivo inicial da visita é agradecer o apoio recebido, uma estratégia de manutenção de votos.

Vicentini está otimista quanto ao resultado da eleição, e acredita que a região de Brusque pode ser a recordista de votos para os candidatos do partido;

“Temos sido muito bem recebidos, pouquíssimas pessoas tem me falado em não votar. O resultado será fantástico aqui na nossa região”, avalia.

Por sua vez, o PT tem apostado em uma campanha reativa, pelo fato de estar atrás nas pesquisas. As declarações de Cedenir Simon, presidente do PT de Brusque, dão o tom da campanha.

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“O nosso foco é mostrar quem é o Bolsonaro, as pessoas têm que perceber que Bolsonaro é 171, e o contraponto disso é a Democracia, é a discussão sobre quem defende tortura e quem defende a Democracia”, diz.

Aqui em Santa Catarina, pelo fato do partido não disputar o segundo turno, as mobilizações são menores, feitas em conversas pontuais com setores e grupos específicos, além das redes sociais.

Simon diz que o partido ainda tem esperanças, em que pese as pesquisas desfavoráveis. Afirma que é preciso ampliar a diferença no Nordeste e reduzir no Sudeste, regiões que concentram uma grande massa de eleitores.