O domingo (9) tinha tudo para ser de festa no Augusto Bauer, mas no reencontro do Bruscão com a torcida, o time não passou de um empate sem gols no clássico com o Marcílio Dias e frustrou um bom número de torcedores que compareceram ao estádio. De quebra, a vitória da Chapecoense sobre o Metropolitano ainda deixou a equipe na lanterna da competição. São quatro pontos, em 12 disputados. O Marreco ainda tem um jogo a menos que os adversários.
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O jogo
Após os bons jogos contra Figueirense e Criciúma e a vitória sem riscos sobre o Juventus na última partida, a expectativa do torcedor do Brusque era de uma grande atuação diante do Marinheiro, o que não se confirmou. Com poucos minutos de jogo, a pouca efetividade do Brusque tirou a paciência da torcida. O principal alvo era o lateral-direito João Neto, praticamente nulo na primeira etapa. Na esquerda, Tarcísio era mais acionado, mas com muitos erros de passe e lentidão no ataque também irritou os torcedores.
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A novidade na escalação de Pingo foi a entrada de Ricardo Lobo, que ganhou a disputa com Kiko no ataque. O time quadricolor começou a partida saindo para o jogo, mas sem objetividade, pouco assustou o Marcílio Dias na primeira etapa. O primeiro chute a gol saiu apenas aos 24 minutos, com Eydison. O lance não passou perto do gol, mas tirou aplausos da torcida quadricolor que reclamava da insistência dos toques sem objetividade.
O Marcílio Dias também pouco levou perigo à meta de Wanderson, mas teve as duas principais oportunidades de gol na etapa inicial. Primeiro com Clebinho, que perdeu o tempo da bola em dividida com o goleiro do Bruscão. Depois Cleyton se jogou na bola e evitou a finalização de Thony na frente do arqueiro do Marreco.
Pressão marcilista
A esperança do torcedor era ver o Brusque mais criativo na segunda etapa, mas quem começou tomando a iniciativa do jogo foi o Marinheiro. O time de Itajaí viveu seu melhor momento do confronto nos 15 minutos iniciais e por pouco não abrir o placar. A equipe visitante ainda teve um pênalti não marcado aos 7 minutos em cabeçada de Schwenck. Cleyton tirou com a mão o que seria o gol do atacante marcilista, mas Heber Roberto Lopes, com a visão encoberta, nada marcou. Cinco minutos depois, Anderson Lopes saiu na cara de Wanderson e desperdiçou grande chance ao chutar raspando à trave.
Bruscão melhora
Acuado, o Brusque aceitava o domínio adversário. O que obrigou o técnico Pingo a mexer. Iury entrou no lugar do contestado João Neto e deu outra cara à equipe. Com muita velocidade, o jogador passou a incomodar o setor defensivo marcilista e ajudou o time quadricolor a encurralar o adversário. Foi a partir da entrada do lateral que o Brusque criou as melhores chances do jogo.
Pouco depois, Rafael Bitencourt entrou no lugar de um apagado Aldair. A partir dos 20 minutos, o Brusque assumiu o controle da partida e sufocou o Marinheiro. Apesar disso, a equipe continuava prendendo demais a bola e com dificuldades para a finalização. Eydison perdeu a grande chance da vitória aos 23 minutos.
O atacante recebeu lançamento em velocidade, ganhou na corrida e saiu na cara do Rodolpho. O artilheiro finalizou no canto esquerdo, mas o goleiro salvou o gol com a pontas dos dedos. Ricardo Lobo ainda assustou em chute forte três minutos depois, mas a bola foi para fora. Logo após o lance, o jogador sentiu cãibras e foi substituído por Kiko. A equipe ainda teve bastante movimentação no ataque. Sem conseguir penetrar na área, as principais oportunidades foram nos chutes de fora da área de Eliélton, mas as tentativas não foram o suficiente para tirar o zero do placar.