Empregabilidade em Brusque cresce em setembro
Empresas contrataram 430 pessoas a mais do que demitiram no período; este é o segundo mês consecutivo de alta
Empresas contrataram 430 pessoas a mais do que demitiram no período; este é o segundo mês consecutivo de alta
A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo de 430, no mês de setembro, em Brusque. O número foi divulgado nesta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. No mês passado, as empresas da cidade admitiram 2.617 novos trabalhadores, tendo demitido 2.187, o que gerou o saldo positivo.
O número é expressivo porque, em agosto, o saldo foi positivo, mas em proporção bem menor: apenas 81 admissões a mais do que demissões. Setembro é o segundo mês consecutivo de alta na taxa de empregabilidade em Brusque. Em maio, junho e julho, o município amargou índices negativos: -22, -83 e -294, respectivamente.
O comércio foi o setor que teve o melhor índice no mês passado, tendo gerado, na conta de admissões e demissões, saldo positivo de 128 empregos. Posteriormente, os setores que mais geraram postos de trabalho foram o de indústria da transformação (saldo positivo de 109) e de serviços (saldo positivo de 106).
Todos os demais setores também tiveram saldo positivo, porém, dois deles apresentaram resultados mínimos. Os setores de serviços industrais e de agropecuária tiveram saldo de apenas dois empregos gerados a mais do que o número de demissões. A administração pública (que inclui municipal, estadual e federal) aumentou seu quadro em 24 funcionários. No acumulado do ano, o saldo também é positivo: de janeiro a setembro, foram admitidos 24.953 trabalhadores, enquanto que 22.413 foram demitidos, gerando um saldo positivo de 2.540 empregos.
Contrastes
Já no país, setembro atingiu o pior nível para o mês em 13 anos. Segundo o Caged, o Brasil criou 123.785 empregos no mês passado, o menor número para meses de setembro desde 2001, quando foram gerados 80.028 postos de trabalho. De janeiro a setembro deste ano, foram criados 904.913 empregos registrados em carteira, total mais baixo desde 2004. Em relação ao mesmo período do ano passado, a geração de emprego caiu 31,6%.
No entanto, para o governo federal, isso não é motivo de preocupação. À Agência Brasil, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que a situação de pleno emprego da economia brasileira justifica a desaceleração na criação de postos. Segundo ele, a queda na geração de emprego neste ano pode ser explicada pelo fato da necessidade de novos trabalhadores diminuir à medida que as vagas são ocupadas. “Se gerássemos 200 mil empregos, não teríamos onde colocar. A tendência natural é que, a cada ano, diminua a necessidade de novos empregos”.
Variação da empregabilidade no ano
jan – 172
fev – 1.270
mar – 650
abr – 336
mai – -22
jun – -83
jul – – 294
ago – 81
set – 430
Variação anual – mês de setembro
set 2007 – 325
set 2008 – 341
set 2009 – 550
set 2010 – 181
set 2011 – 198
set 2012 – 317
set 2013 – 285
set 2014 – 430
Admissões – 54,48%
Desligamentos – 45,52%