Empresa de Itajaí é autuada após Ibama realizar maior apreensão de barbatanas do mundo; entenda
Segundo o órgão, empresa pretendia exportar a carga para a Ásia
Segundo o órgão, empresa pretendia exportar a carga para a Ásia
Uma empresa de Itajaí foi autuada nesta segunda-feira, 19. após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) apreender 28,7 toneladas de barbatanas de tubarão. De acordo com o Ibama, os flagrantes equivalem a mais de dez mil tubarões mortos.
Segundo o órgão, a empresa pretendia exportar a carga para a Ásia. Outra companhia, que tentava enviar 1,1 tonelada, foi impedida no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
As barbatanas são de duas espécies: tubarão-azul (Prionace glauca) e tubarão-anequim, também conhecido como mako (Isurus oxyrinchus), que entrou para a lista das ameaçadas de extinção há um mês.
A pesca direcionada de tubarões não é permitida no Brasil. Conforme o Ibama, para realizar a captura dos animais, os barcos usavam licenças de outras espécies de peixe e atuavam com índices acima de 80% da carga permitida.
No mercado internacional, o quilo da barbatana desses tubarões é estimado em 100 dólares, acrescentou o instituto.
Para o Ibama, a operação batizada de Makaira foi a maior do mundo no local de origem. Os animais eram pescados em vários pontos do litoral brasileiro, mas principalmente na região Sul. Foram pelo menos 4,4 mil tubarões-azuis mortos e 5,6 mil anequim.
De acordo com a investigação do Ibama, os pescadores usavam espinhel, um tipo de linha com vários anzóis usado com a finalidade de pegar tubarões, algo que não está dentro da legislação.
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