Empresa pede rescisão do contrato e construção do novo trevo entre a rodovia Antônio Heil e a BR-101 segue sem prazo

Secretaria de Estado da Infraestrutura informa que contrato está em análise, mas ainda não há definição sobre nova licitação

Empresa pede rescisão do contrato e construção do novo trevo entre a rodovia Antônio Heil e a BR-101 segue sem prazo

Secretaria de Estado da Infraestrutura informa que contrato está em análise, mas ainda não há definição sobre nova licitação

A empresa responsável por construir o novo trevo entre a rodovia Antônio Heil e a BR-101 pediu a rescisão do contrato com o governo do estado. A informação foi repassada a O Município pelo setor de comunicação da Secretaria de Estado de Infraestrutura.

Com isso, não há previsão para que as obras no local iniciem. Questionada se haverá uma nova licitação para contratar outra empresa para a obra, a Secretaria de Infraestrutura respondeu apenas que o contrato está em análise, sem dar mais detalhes.

O prefeito de Brusque, Ari Vequi, afirma que no fim do ano passado havia especulação de que a empresa pediria a rescisão do contrato, devido, principalmente, à questão financeira.

Em junho do ano passado, o então governador Carlos Moisés assinou a ordem de serviço, no valor de R$ 35 milhões, para a construção do trevo, em cerimônia realizada em Itajaí. Entretanto, o valor é considerado insuficiente para uma obra deste tamanho.

“Provavelmente a questão financeira pesou. Não tem como fazer algo daquele tamanho por R$ 35 milhões. A nova ponte do Centro, que é uma obra bem menor do que esta prevista no trevo está sendo feita por R$ 23 milhões. O valor é insuficiente”, destaca Vequi.

O prefeito aguarda a definição do nome do novo secretário de Infraestrutura do estado para que haja uma resposta sobre o futuro da obra do trevo entre Brusque e Itajaí. A expectativa é que o deputado estadual Jerry Comper (MDB) assuma o comando da pasta.

Em conversa com o governador Jorginho Mello (PL), Vequi foi informado que está sendo feito um levantamento de todas as obras previstas pelo governo anterior e que não foram iniciadas ou estão paralisadas.

“O governador está esperando ter os números na mão para tomar uma decisão. Eu acredito que a solução para esta obra será pegar o projeto, recalcular os preços e lançar uma nova licitação”.

Idas e vindas

A duplicação da rodovia Antônio Heil foi inaugurada pelo governo de Carlos Moisés em 2020, entretanto, naquela época não havia definição sobre a situação do entroncamento entre a rodovia e a BR-101. Inclusive, pouco tempo antes da inauguração, O Município noticiou que o governo não realizaria a obra no local. Havia uma indefinição sobre quem deveria ser o responsável por fazer a obra: governo do estado, governo federal ou a concessionária que administra este trecho da BR-101.

Em 2021, o impasse foi resolvido e o governo do estado anunciou que executaria a obra no local.

Em abril do ano passado, a Prefeitura de Itajaí iniciou a demolição dos imóveis desapropriados às margens da rodovia. A partir de então, havia expectativa de que as obras, de fato, iniciariam em breve. O que não aconteceu.

Em junho, O Município noticiou que o projeto do trevo teria que passar por ajustes, já que foi feito em 2019 e a estimativa de preços não condizia com a realidade atual do mercado.

No mesmo mês, o governo do estado assinou a ordem de serviço, no valor de R$ 35 milhões, para a construção do trevo, em cerimônia realizada em Itajaí, mas a obra até agora não iniciou.

Desde então, lideranças de Brusque e Itajaí cobram do governo o começo das obras. Ex-prefeito de Guabiruba, Matias Kohler esteve presente em uma das reuniões com a Secretaria de Infraestrutura no ano passado como representante da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), para tratar sobre o assunto e agora, com o novo governo, aguarda o agendamento de nova reunião.

“Infelizmente, ainda não temos nada. O governo anterior encerrou sem resolver isso e o novo ainda não se manifestou em relação a essa obra. Estamos tentando agenda, tratando disso com representantes da região, para ver se conseguimos conversar com a secretaria e como será a nova logística”.


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