Empresa têxtil deixa instalações da Buettner depois de mais de três anos

Copacabana operava no parque fabril desde o final de 2016 e não renovará contrato de locação

Empresa têxtil deixa instalações da Buettner depois de mais de três anos

Copacabana operava no parque fabril desde o final de 2016 e não renovará contrato de locação

A empresa Copacabana Indústria e Comércio de Artigos de Cama e Banho não utilizará mais imóvel e maquinário da massa falida da Buettner, uma vez que os leilões já começaram e não há intenção de prorrogar o contrato de locação, encerrado em novembro. A juíza da Vara Comercial da Comarca de Brusque, Clarice Ana Lanzarini, estipulou que a desocupação fosse realizada em 18 de dezembro.

Com a saída da Copacabana, foi necessário que a Buettner contratasse serviços particulares de segurança. De acordo com a juíza, Assim, com a desocupação do imóvel, que ocorreu em 18 de dezembro, devido ao período de férias, há “o aumento dos riscos de
casos de vandalismo e furtos de bens, notadamente em razão da localização da
sede da empresa, que se encontra em ponto distante do bairro Bateas, dificultando
o pronto atendimento por parte da polícia em situações de emergência.”

O administrador judicial da massa falida da Buettner, Gilson Sgrott, apresentou três propostas de empresas de segurança privada. A melhor foi a da Alpha Monitoramento, com valor de R$ 22,45 mil mensais, e o início foi marcado para 18 de dezembro. O contrato é válido por seis meses, e então a necessidade de continuar o serviço será reavaliada, levando a determinação de novas datas para leilão dos bens.

A Copacabana é uma empresa com origem no Rio de Janeiro e começou a operar em Brusque no final de 2016, realizando melhorias nas estruturas da Buettner para que pudesse aumentar a produtividade.

Ao final de 2017, a produção saltou de 70 para 150 toneladas. Até então, 152 funcionários trabalhavam para a companhia. A Copacabana começou como fornecedora da Bouton, e depois passou a atrair novos clientes.

A reportagem de O Município tentou contato com a Copacabana para verificar onde a empresa deve continuar suas atividades, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

O segundo leilão dos imóveis da Buettner não teve propostas. A tentativa de venda das 65 matrículas da massa falida da empresa foi feita na tarde desta terça-feira, 10, no Fórum de Brusque, com valor mínimo estipulado em 75% do total, ou seja, R$ 105,8 milhões. Um leilão de bens móveis da Buettner deverá ser realizado às 9h de 27 de janeiro.

A Buettner entrou em recuperação judicial em maio de 2011 e teve a falência decretada em abril de 2016. Na época, a dívida da empresa era avaliada em R$ 104 milhões.

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