Empresário brusquense era ciumento e controlador, dizem testemunhas sobre suspeito de feminicídio
Dez pessoas já foram ouvidas sobre o caso pela Polícia Civil
A Polícia Civil informou nesta segunda-feira, 22, que dez testemunhas já foram ouvidas sobre o caso do empresário Sérgio Souza Corrêa, de 59 anos, suspeito de matar esposa Eduarda Gorgick, 24, e depois tirar a própria vida no dia 14 de janeiro, dentro de um apartamento, em Itapema.
Segundo a polícia, as testemunhas são parentes e amigos do casal e disseram que Sérgio era ciumento e controlador, inclusive não deixava Eduarda sair muito de casa sem a companhia dele.
Na semana passada, a polícia divulgou que o empresário, que também era músico, já havia sido denunciado por violência doméstica, em 2017, por uma ex-companheira, em Brusque. As delegacias de Itapema e de Brusque investigam mais detalhes sobre a ocorrência.
Investigação
De acordo com a policia, no dia do crime, houve uma discussão entre o casal em um churrasco no salão de festas do edifício momentos antes de irem para o apartamento.
O delegado responsável pelo caso, Ícaro Malveiram, informou que os celulares do casal ainda estão sendo periciados. Assim como as imagens do prédio em que Eduarda aparece colocando os celulares na caixa do hidrante e voltando para o apartamento.
A Polícia Civil também informou que o empresário tinha permissão para porte de arma e que o revólver encontrado próximo ao corpo dele, estava regularmente registrado.
Relembre o caso
As mortes de Sérgio e Eduarda foram descobertas após um funcionário do empresário encontrar o casal no apartamento. O prestador de serviço foi até o prédio após não conseguir contato com o chefe e encontrar o celular das duas vítimas dentro do hidrante.
Ele, então, contactou a irmã do empresário para ir até o local, pois ela possuía a chave reserva. Eles, porém, não conseguiram entrar, pois o imóvel estava trancado por dentro. Por isso, decidiram arrombar a porta, mas também não conseguiram. Eles, então, acessaram a sacada pelo apartamento do vizinho.
O homem precisou quebrar o vidro da sacada para entrar e sofreu uma lesão na mão. Ele, então, viu os corpos e a arma, e acionou a polícia.
O que falta saber?
- Qual a motivação do crime?
- Desde quando ambos eram um casal?
- Por que Eduarda escondeu o celular no hidrante?
Assista agora mesmo!
“Estrangeiro na própria Itália”: dialeto bergamasco de Botuverá é um dos mais distantes do italiano: