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Empresário guabirubense preso por receptação possui condenação por crime semelhante

Jean Carlos Gums foi condenado em primeira instância por crime em 2014

O empresário Jean Carlos Gums, da empresa Malhas Gums, preso na rodovia Antônio Heil, em Itajaí, nesta terça-feira, 19, durante a operação Fio Solto, possui condenação anterior por crime semelhante de receptação. Ele é filho do vereador de Guabiruba Vilmar Gums (MDB).

Naquela ocasião, uma carga de algodão tombou no dia 25 de setembro de 2014, na avenida Beira Rio, em Brusque. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência. Na caçamba havia cerca de 140 blocos de algodão, que seria oferecida para um empresário de Botuverá.

Ao chegar no local, a carga estava abandonada e, conforme consta na sentença condenatória, o motorista do veículo era Nelson de Souza Carvalho. Foi constatado que o produto era roubado ou furtado, e que Jean era o receptor da carga que tombou.

O empresário foi condenado em primeira instância à época há três anos de reclusão em regime aberto, além de dez dias-multa, pelo crime de receptação, previsto no artigo 180 do Código Penal. Ele entrou com recurso alegando deficiência de provas da autoria do crime.

O julgamento deste recurso acontecerá no dia 4 de novembro deste ano. O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) recomendou que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) não acate a solicitação.

Já o motorista Nelson foi condenado a cinco anos de reclusão em regime fechado e 115 dias-multa. Ele também entrou com recurso alegando insuficiência de provas. A solicitação ainda aguarda julgamento.

Prisão na operação Fio Solto

Na operação Fio Solto, Jean responde pelos crimes de receptação qualificada, quando coloca a mercadoria receptada para produção e também por crime contra a ordem tributária, pois não emitia nota dos produtos. A Polícia ainda não sabe há quanto tempo a prática era realizada e isso deve ser apurado durante as investigações.

Conforme o inquérito, toda a carga roubada foi direcionada para ele, que distribuiu o produto entre quatro tecelagens para produção em Guabiruba. Com a deflagração da operação na cidade, a Polícia Civil recuperou quase toda a carga.

Jean está preso no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, pelo período de cinco dias a contar de terça-feira. A prisão dele é renovável por mais cinco dias, período em que o inquérito deve ser concluído pela Polícia Civil.


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