Empresários cobram do governo manutenção na rodovia Pedro Merizio
Reivindicação foi feita durante reunião promovida pelo Núcleo de Empresários da Acibr no municipio
A Associação Empresarial de Brusque (Acibr) realizou na segunda-feira, 27, a primeira reunião itinerante de 2017, em Botuverá. Durante o encontro, o Núcleo de Empresários de Botuverá apresentou reivindicações à Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque, entre elas a situação precária da rodovia SC-486 (Pedro Merizio) e a necessidade de manutenção por parte do estado.
De acordo com o secretário da ADR, Ewaldo Ristow Filho, após o processo de licitação, em abril deverão ser iniciadas as operações de roçadas, tapa buracos e retirada de barreiras ao longo das rodovias estaduais que estão sob jurisdição da ADR.
“Os recursos são bem escassos para fazermos isso ao longo de 2017 em todas as rodovias da região, mas vamos tentar resolver esses problemas dentro do que for possível. Sabemos que a situação da infraestrutura é complicada em todo o estado, e isso é também uma consequência da situação econômica do nosso país”, comentou o secretário.
Para o coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá, Eduardo Barni, mesmo com a situação difícil, as demandas não devem ser deixadas de lado.
“Estamos há tempo cobrando esse pleito, já que vivemos uma situação crítica na nossa rodovia. Nesse momento não temos nada de concreto previsto, sabemos também dos impactos da situação econômica do governo do estado, mas o que vale é a insistência no assunto e não vamos desistir”, ressaltou.
Outra solicitação à ADR foi em relação à travessia elevada da SC-486, localizada em frente à empresa Baterias Erbs, para que ela possa ser realocada.
Instalada desde 2014, a faixa reduziu o número de acidentes, entretanto, segundo o Núcleo, o ponto onde a faixa se encontra atualmente, em uma subida, precisaria ser alterado para outro local, pois prejudica quem trafega na rodovia, muitas vezes colocando em risco os motoristas.
Sobre o tema, foram discutidas algumas sugestões de melhorias, bem como a importância da segurança aos colaboradores da empresa e também da população que vive nas proximidades do local.
Para isso, será montada uma comissão, com integrantes do núcleo, representantes da empresa Baterias Erbs e da ADR, para buscar, de forma conjunta, uma melhor solução para o local e posteriormente encaminhar reivindicação ao Deinfra.
Cobrança de taxas
Outro questionamento do Núcleo feito ao longo da reunião foi ao prefeito de Botuverá, sobre a cobrança da Taxa de Licença Ambiental Operacional (LAO), que atualmente está sendo cobrada com valor único, sem levar em conta o porte das empresas.
“Ou seja, se uma oficina mecânica resolve se licenciar, ter a LAO, vai pagar o mesmo valor da taxa que uma empresa que tem um faturamento de R$ 3 milhões mensais. Fica inviável, pois temos que valorizar essas micro e pequenas empresas, já que quando alguma se disponibiliza a se adequar acaba sendo prejudicada.”, argumentou o coordenador do Núcleo.
Sobre o tema, o prefeito ressaltou que o município é um dos nove que faz parte do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) para tratar do assunto.
“Botuverá é um dos diversos municípios do estado que municipalizaram a questão ambiental. As taxas cobradas pela Fatma são padronizadas, mas nesse consórcio a proposta é que será cobrado 70% a menos do valor cobrado pela Fundação do Meio Ambiente. E essas taxas são cobradas dependendo da atividade que a empresa exerce, e não do tamanho”, explicou Colombi.