Empresários defendem contratação do Instituto Aquila pela Prefeitura de Brusque

Após reunião com o prefeito Jonas Paegle, eles decidiram apoiar a contratação por inexibilidade de licitação

Empresários defendem contratação do Instituto Aquila pela Prefeitura de Brusque

Após reunião com o prefeito Jonas Paegle, eles decidiram apoiar a contratação por inexibilidade de licitação

Empresários e líderes de entidades representativas de Brusque decidiram apoiar publicamente o governo Jonas Paegle, no que se refere à contratação, por inexibilidade de licitação, do Instituto Aquila, caso que motivou a exoneração do então procurador-geral do município, Mário Mesquita, o qual acusou o governo de cometer ilegalidades no processo.

Mesquita saiu da prefeitura acusando o governo de tentar forçar a contratação do instituto, sem licitação, por causa de alegada pressão feita pelo genro do prefeito, Denísio Nascimento. Pediu também investigação do fato da empresa atuar na prefeitura, por meio de coleta de dados nos setores, antes mesmo de haver qualquer contrato formalizado.

Os empresários, capitaneados por Luciano Hang, da Havan, e Ademar Sapelli, da Sancris, reuniram-se com membros do governo na tarde desta segunda-feira, no gabinete, a portas fechadas. Após a reunião, decidiram apoiar a proposta do governo.

Hang e Sapelli puxaram a fila das declarações em apoio, isso porque, segundo informaram, o Instituto Aquila já prestou serviços às suas empresas.

“Viemos dar total apoio por essa iniciativa de ter trazido o Instituto Aquila, que eu conheço a forma que eles trabalham em várias prefeituras”, diz Sapelli, o qual informou, ainda, que teria trazido o mesmo instituto, caso tivesse sido eleito: ele foi vice na chapa derrotada de Bóca Cunha (PP).

“Eu gostaria que todas as pessoa tivessem a oportunidade de conhecer esse instituto, a forma que trabalha. Precisamos que a nossa prefeitura tenha um pouquinho da administração que temos nas nossas empresas”, afirma Sapelli.

Luciano Hang contrariou as declarações dadas pelo ex-procurador, e disse que não há ilegalidade no fato da empresa ter coletado dados na prefeitura antes da contratação efetiva.

“Não aconteceu nada informal, os dados que eles coletaram são dados públicos, existem no portal de transparência. Nós viemos aqui dar apoio ao Dr. Jonas, ao Ari Vequi, porque nós acreditamos que são pessoas honestas”, afirma Hang.

“Com o Instituto Aquila, Brusque entrará nos eixos, a prefeitura hoje está muito inchada”, continuou o empresário.

“Damos apoio total para que se contrate o Instituto Aquila para ensinar o caminho, treinar os funcionarios públicos, fazer mais com menos dinheiro”.

Outros empresários também defenderam publicamente a ideia do governo de contratar o instituto, entre eles Halisson Habitzreuter, presidente da Acibr; Michel Belli, presidente da CDL, e Carlos Alberto Grão Velloso, membro da diretoria da Ampebr.

Claudemir Marcolla, consultor e representante do Observatório Social de Brusque e região (OSBr), também falou sobre a proposta. Ele disse que a entidade, a princípio, não vê ilegalidade na inexibilidade de licitação para contratação do instituto.

Também estiveram presentes no encontro presidentes de outras entidades, como Marcus Schlosser, do Sifitec; Fernando José do Oliveira, do Sinduscon, e Marcelo Gevaerd, do Sindilojas.

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