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Empresas de Brusque e Botuverá recebem certificação do Ministério da Justiça por empregar detentos

Cerimônia de premiação ocorreu nesta segunda-feira, em Brasília

As empresas Porto Franco, de Botuverá, e Irmãos Fischer, de Brusque, receberam o certificado do Selo Resgata, do Ministério da Justiça, destinado a reconhecer a atuação de empresas que contratam detentos e ex-detentos.

A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira, 6, no Ministério da Justiça, em Brasília. O certificado foi emitido pelo Departamento Penitenciário Nacional, e a finalidade é reconhecer e destacar a responsabilidade social de empresas na ressocialização e reintegração ao trabalho de pessoas privadas de liberdade.

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“O Departamento Penitenciário Nacional [Depen] está imensamente agradecido por ter acreditado neste grande projeto e reconhece que sua instituição, com esplêndida trajetória, ajuda a mudar paradigmas, superar preconceitos, criar oportunidades e fortalecer a cidadania”, diz o ofício enviado pelo governo federal às empresas. O ministro Sérgio Moro participou da cerimônia.

A empresa, que atua no ramo têxtil, possui quatro células de trabalho em unidades prisionais, e atualmente emprega 89 funcionários detentos.

Segundo o Ministério da Justiça, a Porto Franco atendeu, em 2018, a todos os requisitos em portaria relacionada à introdução de detentos no mercado de trabalho.

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“O principal é poder vencer o preconceito. Precisamos que as comunidades locais e as empresas locais se envolvam e rompam aquela barreira do preconceito de pensar que o preso é alguém que tem que estar absolutamente afastado de qualquer espécie de convívio social”, afirmou o ministro.

Selo Resgata
O selo Resgata é uma iniciativa do Depen. É um reconhecimento destinado a empresas, órgãos públicos e outros empreendimentos que contratam presos e ex-presos.

Neste ano, 198 empresas públicas e privadas serão habilitadas com o Selo Resgata 2019/2020. Segundo o Depen, elas empregam 5.603 presos e ex-presos em 15 estados. Em Santa Catarina, 32 empresas foram certificadas. No primeiro ciclo do projeto, 112 instituições foram contempladas em todo o país.