Empresas de Brusque e região optam por serviços de táxis para economizar

Com a iniciativa, os taxistas do município garantem rendimento fixo mensal

Empresas de Brusque e região optam por serviços de táxis para economizar

Com a iniciativa, os taxistas do município garantem rendimento fixo mensal

Para reduzir custos, sobretudo em época de crise, algumas empresas de Brusque e região optam por utilizar serviços de táxis ao invés de comprar veículos próprios e contratar motoristas. A medida, além de auxiliar o estabelecimento, também garante rendimento fixo mensal aos taxistas.

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A maioria das empresas solicita os táxis principalmente para transportar funcionários e clientes. Viagens para os aeroportos de Navegantes e de Florianópolis, por exemplo, são alguns dos itinerários mais comuns.

“Nós temos parceria com um taxista, que sempre faz esse transporte pra gente. Pelo menos uma ou duas vezes por semana precisamos chamá-lo pra transportar clientes. Acaba sendo mais vantajoso do que contratar mais um funcionário”, explica Luiz Ricardo Schmitt, da área comercial da Warusky.

A empresa, afirma Schmitt, tem um motorista próprio. Porém, em época de pico – quando os horários não fecham -, é necessário chamar o taxista. O itinerário mais comum da fábrica é para os aeroportos de Florianópolis e de Navegantes e para Blumenau.

“De um ano para cá aumentou a demanda, chegou um ponto que tivemos que pedir o táxi. Esse taxista era uma pessoa já conhecida da gente e gerou confiança de sempre chamarmos ele. Para os clientes, que geralmente são os mesmos, também é bom. Porque para eles também acaba gerando confiança de verem que é sempre a mesma pessoa”, afirma Schmitt.

A Renaux View é outra empresa que também opta por serviços de táxi em detrimento da compra e da contratação de motorista particular. Segundo Cristiano do Nascimento, supervisor de segurança, a empresa utiliza os taxistas em todas as semanas.

“Nós temos um motorista da empresa, mas ele não dá conta da demanda. E como os dias de pico de transportar clientes e funcionários é mais no meio da semana e no fim da semana, se contratássemos outro, teríamos de pagar todos os encargos e ele ficaria parado nos outros dias. Então não valeria a pena”, explica Nascimento.

Ainda de acordo com ele, os principais itinerários da empresa são para os aeroportos de Florianópolis, de Navegantes e de Curitiba.
A Açopeças, de Guabiruba, também opta pelos táxis. Porém, utiliza com menos frequência do que a Warusky e a Renaux View. A cada dois meses, em média, a empresa chama um taxista para transportar clientes.

“Pela periodicidade que precisamos transportar algum cliente, é mais em conta chamar táxi do que manter um motorista e um veículo. Hoje, para manter isso não vale a pena, o táxi, sim, vale bastante”, afirma o gerente comercial Ricardo Miranda Lopes.

Taxistas lucram

Com a iniciativa das empresas, os taxistas de Brusque garantem rendimento fixo mensal. Para Rogério Lauritzen, que há 20 anos atua como taxista, o volume de trabalho oriundo das empresas é ainda maior do que o do ponto fixo.

“Aqui em Brusque pontos como os do Centro e da rodoviária se sustentam sozinhos. Mas nos outros locais geralmente é fraco o movimento. Então o trabalho para as empresas ajuda bastante”, explica Lauritzen.

Atualmente, ele trabalha para cerca de cinco empresas. Geralmente transporta funcionários e clientes dos estabelecimentos para locais como Blumenau, Navegantes, Florianópolis e Joinville.

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