Empresas da região tomam medidas de segurança após ciberataque mundial
Computadores foram infectados por um software nocivo que se infiltra no sistema e cobra um valor de "resgate"
Empresas da região tomam medidas de segurança após ciberataque mundial
Computadores foram infectados por um software nocivo que se infiltra no sistema e cobra um valor de "resgate"
- 13/05/2017
- 19:48
Os ciberataques que afetaram 99 países refletiram também em Brusque e região. A principal consequência foi o cancelamento do serviço de cartões de crédito ou débito para compras em alguns estabelecimentos, entre eles o Sesi Farmácia.
Segundo informações da assessoria do Sesi Brusque, a entidade não sofreu com o ataque, mas interrompeu o atendimento eletrônico justamente para prevenir a ação dos hackers.
Não há previsão de quando o serviço de cartões será reativado no Sesi Farmácia, mas quem desejar comprar produtos e disponibilizar apenas do pagamento em débito ou crédito poderá, mesmo assim, efetuar a compra. A farmácia disponibiliza um sistema de cadastro de clientes em que a cobrança poderá ser feita mais tarde.
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) também tomou a mesma medida no fim de semana. O sistema virtual da universidade foi desativado para a prevenção do ciberataque.
Entenda o ciberataque
O ataque cibernético em massa que ocorreu durante este fim de semana atingiu quase uma centena de países e não tem precedentes na história dos crimes virtuais. Chamou a atenção depois que os sistemas de vários hospitais públicos britânicos foram afetados nessa sexta-feira, 12, gerando o bloqueio de dados de pacientes.
Os computadores foram infectados por um ransomware, um tipo de software nocivo que se infiltra no sistema e cobra um valor de “resgate” para que o acesso a ele possa ser reestabelecido. Entre as grandes empresas afetadas ao redor do mundo está a Telefônica, na Espanha.
Segundo empresa russa, ataque já está controlado
O ciberataque que afetou desde sexta-feira mais de 100 países já foi controlado, assegurou neste sábado, 13, Vicente Díaz, analista da empresa russa de segurança cibernética Kaspersky. “Está controlado. O código malicioso que foi utilizado para o ciberataque já foi neutralizado. Na sexta-feira ele pegou de surpresa muita gente. Mas assim que as empresas entenderam o que estava acontecendo, todo o mundo correu para encontrar uma solução”, apontou Díaz.