Encontro Nacional de CGzeiros atrai apaixonados por motos de vários estados do país
Durante evento realizado neste domingo, participantes puderam competir e realizar manobras
Durante evento realizado neste domingo, participantes puderam competir e realizar manobras
O 2º Encontro Nacional de CGzeiros, organizado pelo grupo CGzeiros de Brusque, foi realizado durante este domingo, 2, no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof. A segunda edição do evento contou com competições, exposições de motos e espaço para manobras.
O organizador do encontro, Felipe Coelho da Cruz, diz que a ideia para o evento surgiu após a criação de um grupo de WhatsApp, no qual amantes da CG conversavam e se tornaram amigos.
Segundo ele, todos ficaram muito empolgados tanto com a primeira quanto com a segunda edição. “Temos gente de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul que vem participar”.
Outra razão que motivou Cruz a criar o evento foi o fato de muitos jovens realizarem manobras com as motocicletas nas vias públicas. “A minha intenção é tirar a molecada da rua e levar para um espaço legalizado. Aqui temos alvarás e tudo mais”, afirma.
Ele explica que, após sofrer muito preconceito em encontros de motos, no qual geralmente as CGs eram discriminadas, decidiu criar um evento onde ninguém fosse excluído. “Aceitamos outras motos também. Não adianta nós criarmos um evento e sermos preconceituosos com os outros como foram conosco”, diz.
Ele acredita que, se o tempo não estivesse nublado, o evento receberia mais de 8 mil pessoas, mas espera que nas próximas edições o número de participantes aumente ainda mais.
Daniel Andrade, que é um dos patrocinadores do evento, afirma que o encontro é bom para a cidade e o comércio local. Para ele, além de divulgar a marca, o nome dos CGzeiros vai crescendo cada dia mais com as pessoas que vêm de outros estados do país. “Já tive muita moto, mas para investir no meu negócio acabei vendendo. É muito legal ver o pessoal e as motos empinando”.
O público
O evento é destinado para todas as idades e recebe diversos grupos de amigos que montam suas tendas para aproveitar o encontro. É o caso do grupo Catilanga, que surgiu devido à paixão dos amigos pelas motos.
Segundo Alef Tiago da Silva, 25 anos, o grupo participa desde a primeira edição. Eles se organizam para que todos possam participar do evento. “Tudo começou como Cachorrão do Zé e como tínhamos a mesma paixão, criamos o grupo”.
Os amigos realizam encontros semanais e aprovam a criação do evento. “Para gente, a moto é tudo, é parte da nossa vida”, afirma.
Apaixonado por moto e viagens, o caminhoneiro Maclei Carlos Coelho, 35, veio de Campinas, em São Paulo, para participar do evento. Ele é primo do organizador e afirma que não pensou duas vezes quando recebeu o convite para o encontro.
“Falou em pegar uma estrada com moto eu gosto, para mim é uma terapia. Eu sou apaixonado por moto e como fiquei sabendo do evento, vim assistir o pessoal estalando a moto e empinando. É uma adrenalina que nos motiva”, diz.
Participando desde a primeira edição, Kauan Semiano, 18, diz que o evento é muito significativo para ele. O jovem de Nova Trento afirma que nasceu no mundo da moto e garante que pensa em participar futuramente de competições de arrancada ou velocross.
Ele avalia positivamente a ideia do evento e espera que nas próximas edições seja aberto ainda mais espaço para os participantes. “Não há dinheiro que pague essa paixão pela moto”, finaliza.