A prática do tiro esportivo está crescendo e ganhando mais adeptos nos últimos anos em Brusque e região. Um projeto de lei do deputado estadual Sargento Lima, inclusive, propõe criar a Rota Turística do Tiro, que incluiria 12 cidades catarinenses, para promover e desenvolver a modalidade.
Brusque tem o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, no Centro, que é o mais antigo da América do Sul, com um nível competitivo alto e indoors. Para quem quer praticar mais por lazer, a opção na cidade é a Associação de Caça e Tiro Esportivo Brusque (ACTEB), no Dom Joaquim, que é ao ar livre.
Há dois anos no mercado, a Litoral Armas atende clientes de Brusque, mas também de várias outras cidades, que querem praticar o tiro esportivo. A empresa, além de vender o equipamento, também auxilia na emissão dos documentos necessários para que a pessoa tenha autorização para a posse.
Procedimentos
O processo começa com a aquisição da arma, que fica acautelada na empresa até que o cliente faça os processos burocráticos. “Nosso diferencial é que temos a pronta-entrega. Então cada arma tem nome, sobrenome e um número de registro. A pessoa compra e sabe que não vai precisar ficar esperando a fabricante mandar quando conseguir a documentação. É uma segurança para o cliente”, explica Evandro Pedrini, um dos proprietários.
Após a compra ser efetuada, a Litoral dá entrada com o processo e realiza o protocolo no Sistema de Gestão Corporativo (Sisgcorp), sistema on-line do Exército Brasileiro utilizado para que o cidadão consiga o Certificado de Registro (CR). Para seguir com os trâmites, é necessário apresentar sete certidões negativas.
“A gente tem um acompanhamento constante de forma digital, através do Sisgcorp, e também presencial, através de visita aos batalhões”.
A pessoa então passa por um teste psicotécnico, depois faz um curso de instrução para conseguir o laudo de manuseio, com um instrutor licenciado pela Polícia Federal, e um teste teórico e outro prático. Na sequência, precisa realizar a filiação a um Clube de Tiro. Todo esse processo, que leva em média, 90 dias, é acompanhado pelos profissionais da Litoral.
“Quem tem o CR, é a pessoa física registrada no comando do Exército. Ela pode desenvolver três atividades: caçador esportivo, atirador esportivo ou colecionador (CAC). O CAC é a sigla que o Exército usa para categorizar as pessoas que solicitam o CR”, esclarece Bruno Bambinetti, proprietário.
Depois de finalizado esse processo, o último passo é o Certificado de Registro de Arma de Fogo (Craf), que só pode ser feito após o proprietário ter o CR. Para transportar a arma, posteriormente, é necessário ainda uma Guia de Tráfego (GT).
Quem é atirador esportivo, precisa praticar, ao menos, oito vezes por ano para manter a autorização. Os próprios clubes de tiro fazem um controle de presença.
“Nossa forma de trabalhar, com essa parte de informação, tanto do processo como também do armamento, faz termos um diferencial no mercado. Temos sempre um profissional disponível para fazer a explanação, explicar o processo, indicar qual o melhor caminho, entender qual a necessidade do cliente”, explica Pedrini.
Litoral Armas
Endereço: avenida Lauro Müller, 69 – Sala 03 – Centro 2, Brusque