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Entenda como ocorreu morte de suspeito de invadir casa da ex-esposa em Brusque

Delegado Alex Reis afirma que ainda não é possível dizer a causa da morte

O delegado Alex Reis, da Polícia Civil de Brusque, participou nesta segunda-feira, 12, de uma entrevista coletiva para esclarecer a morte do homem acusado de invadir a casa da ex-esposa e tentar agredi-la, no bairro Águas Claras.

Ele morreu após ser contido por um dos colegas da mulher. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar na madrugada deste sábado, 10. O suposto invasor foi identificado como Jailson Lopes Lima, de 30 anos. Ele era natural de Ananindeua, estado do Pará.

Os acontecimentos

Tudo começou após o término de um longo relacionamento. Com isso, o homem teria passado a realizar ameaças contra a ex-companheira. Eles eram casados e tinham dois filhos.

De acordo com a polícia, recentemente a mulher já havia registrado um boletim de ocorrência contra Jailson, pois ele já teria ido até a residência dela uma vez e feito ameaças.

Com medo, ela temia que novamente o homem fosse até a casa dela neste fim de semana e chamou dois colegas para que ficassem na residência caso isso realmente acontecesse.

Então, por volta das 2h30 da madrugada de sábado a mulher teria sido surpreendida por Jailson, que teria invadido o quarto dela e tentado agredi-la. Ao ouvirem os gritos, os colegas dela entraram no quarto para defende-la.

Ainda segundo a polícia, um deles entrou em luta corporal com Jailson, o dominando e aplicando um golpe conhecido como “mata-leão”, segurando ele com os braços pelo pescoço.

“Era uma pessoa que estava ali com medo da situação, que fez para se defender e para defender os próximos. Não tinha conhecimento de artes marciais”, esclarece o delegado.

Enquanto um dos colegas segurava Jailson, o outro acionou a Polícia Militar. Ao chegar no local e perceber que o indivíduo estava inconsciente, o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado, constatando o óbito.

Com isso, os envolvidos foram levados para a delegacia. O delegado de plantão que recebeu o caso entendeu, em um primeiro momento, que se tratava de legítima defesa.

Porém, o delegado explica que a polícia está dando andamento nas investigações para verificar se houve ou não excesso no momento da morte do homem.

Causa da morte

Segundo Reis, a Polícia Civil ainda está aguardando o laudo oficial com as causas da morte do homem. Sem o documento, ainda não é possível dizer qual foi o real motivo do óbito.

“A causa efetiva da morte não podemos afirmar sem um laudo, pois nesse tipo de agressão pode ser desde asfixia, até outros casos, como uma parada cardíaca, que pode acontecer. Ainda não sabemos e dependemos do laudo”, diz.


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