Entenda por que a suspensão do Programa de Incentivo à Cultura afeta diretamente o Museu Casa de Brusque
Recursos da PIC ajudavam na realização de projetos feitos pelo museu
Na última semana, o Tribunal Contas do Estado de Santa Catarina suspendeu os recursos do Programa de Incentivo à Cultura (PIC) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) devido, principalmente, à falta de transparência. A medida afeta diretamente o Museu Casa de Brusque que tinha projetos em análise e agora terá que procurar outras formas para arrecadar recursos.
O projeto “Preservação e Difusão do Acervo do Museu Casa de Brusque” foi inscrito no mês de dezembro de 2023 no programa. A iniciativa pretende reunir, preservar e disponibilizar para pesquisa, o vasto e valioso acervo museológico, documental e fotográfico relacionado à história de Brusque e do Vale do Itajaí-Mirim, desde os tempos da Colônia Itajahy, fundada em 1860. Porém, o projeto segue parado por falta de patrocínio, após a suspensão do Programa de Incentivo à Cultura.
Nesta quarta-feira, 10, o jornal O Município conversou com a historiadora e coordenadora do museu, Luciana Paza Tomasi, que destacou a importância do programa para os projetos da Casa de Brusque.
“O Museu, mantido pela Sociedade Amigos de Brusque, é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que depende essencialmente de parcerias, editais e leis de incentivo. O PIC é um recurso importante para o setor cultural. A suspensão, com certeza, dificulta os projetos futuros. Há a necessidade de se buscar alternativas para colocar projetos em prática”, explicou Luciana.
Em busca de novas alternativas, não só para o projeto de Preservação e Difusão do Acervo do Museu, mas também para outros programas, o Museu busca captação de recursos por lei federal e parcerias com a Prefeitura de Brusque.
“Temos projeto aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, para montar a nova exposição de longa duração do museu e também conseguimos um termo de fomento em parceria com a prefeitura e Fundação Cultural de Brusque, que possibilita que o Museu possa ficar aberto à comunidade, recebendo pesquisadores e escolas para visitação guiada. Seguimos buscando formas de nos reinventarmos e captarmos recursos para os nossos projetos”, finalizou a historiadora.
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