Entre danças e risadas, Fenarreco Feliz Idade reúne familiares e amigos
Programação especial ocorreu na tarde desta terça-feira
Nesta terça-feira, 15, foi o dia da Melhor Idade na 34ª Festa Nacional do Marreco, a Fenarreco. Mas para quem pensa que a tarde foi mais tranquila, está enganado. O pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof ficou lotado e o que o mais se via eram sorrisos e danças animadas.
Quem estava por lá era Anna Czinsvisky Bertoldi, de 92 anos, que veio acompanhada da família. Ela, que prestigia a programação especial da terceira idade na festa há três anos, diz que esta foi a edição mais cheia que veio. “Barbaridade!”, diz, entre risadas.
Segundo ela, a iniciativa a ajuda na distração e a não pensar tanto na idade. “É muito bonito. Fico comendo e sentada, conversando e rindo, é diferente do dia a dia”, conta.
Por lá, também estavam a sobrinha e afilhada de Anna, a professora aposentada, Magali Joanita Czinsvisky, 47, e a cunhada, a costureira Rosália Czinsvisky, 67.
“Eu acho muito importante para todas as pessoas. Muitos vêm aqui para aproveitar o pouquinho que podem, seja cantar ou dançar, para quem consegue. O dia para nós foi ótimo, se melhorar estraga”, conta Rosália.
Magali ressalta que Anna dança e se diverte. “Mesmo que a cada ano fica mais sentada”, diz. “Dança no jeitinho dela, segurando-se para não cair”, complementa Rosália, antes de cair em uma gargalhada.
Na pista de dança dentro do pavilhão estava Vitalina Tomazoni Dell’Agnolo, 87. Ela conta que costuma vir todo ano e que adora dançar. “Eu acho muito lindo. É muito legal para trazer a turma toda para cá. Traz alegria, eu só sinto alegria”, relata.
Vitalina diz que veio com a filha e outras duas amigas. Na festa, encontrou outros amigos. “Encontrei muitas pessoas do bem aqui”, diz com um sorriso no rosto. “É muito bom trazer os velhinhos para se divertir. Isso nos dá mais saúde”, finaliza.
Tradição e reunião
O dia também atrai pessoas de todas as idades. No meio de toda a animação estava Anselmo Schlindwein, 50, conhecido como Maneco, e a família. Ele conta que vem todo ano, pois trazia a mãe, antes dela morrer.
Segundo ele, o incentivo para vir todo ano é apoiar a festa, além de continuar a reunião de familiares. “E viver a vida! É um dia especial”, conta, com um sorriso.