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Entrevista com Alessandro Simas – “Mais recursos para Brusque”

Alessandro Simas (PR) diz que atuará em prol da cidade, não de conchavos políticos

O candidato do PR à Assembleia Legislativa pela região de Brusque critica a atuação de deputados anteriores e quer “puxar a sardinha toda para Brusque”. A candidatura dele está indeferida pela Justiça, mas ainda cabe recurso, por isso a entrevista ocorreu, conforme o planejado.

Município Dia a Dia: Qual diagnóstico o senhor faz da segurança pública em Brusque e no estado?

Alessandro Simas: O governador Raimundo Colombo, quando assumiu, colocou a segurança como prioridade, e ele vem cumprindo isso. O número de policiais e agentes que se formaram em Santa Catarina nunca foi tão grande. A distribuição de recursos também melhorou. Nós temos que reconhecer o valor que o governo dá à segurança. Em relação à nossa cidade, estamos passando por um período de migração. Uma cidade que antes tinha 70 mil habitantes, hoje, tem quase o dobro. Isso se reflete na condição social das pessoas e na segurança pública, porque, obviamente, vem gente boa e gente ruim.

MDD: Como será a sua atuação na área de segurança se eleito?

Simas: Os representantes têm que se comprometer com a cidade e não com a política. Quando houver formação de policiais, agentes e delegados, tem de chegar e bater na mesa e dizer que Brusque está precisando. Brusque não está na pior das situações, mas não podemos nos descuidar. Eu vou trabalhar para buscar mais recursos para dar condições de trabalho para os policiais daqui. A gente vê a dificuldade da Polícia Civil. A gente precisa buscar apoio. Também devemos buscar as câmeras de segurança, e outros recursos que reflitam numa tranquilidade para a sociedade.

MDD: A PM está pedindo ajuda dos empresários para angariar R$ 400 mil e terminar a obra do Copom, o que o senhor tem a dizer sobre isso?

Simas: Fiquei sabendo desta situação pelo jornal. Nós tínhamos dois deputados que receberam R$ 2 ou R$ 3 milhões e mandaram para outros municípios. Que compromisso é este com cidade? Um local adequado para controle das câmeras é importante e falta R$ 400 mil, sendo que cada um recebeu milhões. Mandaram para Major Gercino, Botuverá e outros municípios porque o prefeito é de outro partido. O compromisso é com a cidade e não com o partido. O compromisso é de buscar o recurso para a nossa cidade.

MDD: Qual é a posição do senhor sobre o anteprojeto que pretende acabar com as horas extras dos PMs?

Simas: Não tenho conhecimento do projeto. Os policiais militares são regidos por um estatuto e não pela CLT. Mas eu entendo que, a partir do momento que haja horas trabalhadas a mais, ele tem o direito às horas extras.