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Erosão à margem do rio Itajaí-Mirim impacta o meio ambiente e gera insegurança, no Rio Branco

Buraco cedeu cerca de três metros nos últimos meses; prefeitura diz que não há dinheiro para obra

Há mais de dois anos um problema de drenagem próximo de um córrego entre a área rural da rua Ernesto Bianchini, no Rio Branco, e a localidade da Cristalina, no Dom Joaquim, vem causando impacto ambiental e oferecendo risco à segurança da população.

O fiscal da Fundação do Meio Ambiente (Fundema), Faues Vinicius Medeiros, explica que há um processo erosivo no ponto em que o córrego foi tubulado, que coloca em risco quem trafega pela rua e causa dano ambiental significativo, já que está próximo ao rio Itajaí-Mirim. Ele afirma que a erosão vem aumentando gradativamente e que observa que nos últimos meses o buraco cedeu aproximadamente três metros.

“Existe um problema de drenagem crônico que traz impacto ambiental e de segurança pública. À medida que a erosão aumenta, mais material carreado vai caindo no Itajaí-Mirim”, diz o fiscal da Fundema.

Nos últimos meses, erosão cedeu mais de três metros, de acordo com avaliação de fiscal da Fundema / Foto: Daiane Benso

A assessoria de comunicação da Secretaria de Obras informa que tem conhecimento do problema e que programará um serviço no local “quando possível”. Segundo a pasta, é necessário um enrocamento de pedras no local, ou seja, uma proteção com pedras detonadas na margem do córrego. “A colocação de pedras conteria a erosão do material. A água pode bater, chover, que não vai desmoronar”.

A assessoria diz que será realizado um estudo técnico e que os engenheiros da secretaria farão o projeto, que contempla a compra do material, maquinário e o serviço. No entanto, a pasta informa que a execução da obra não deverá ser feito neste ano, já que o custo é alto e comprometeria outras demandas da secretaria. “Sabemos da necessidade e não deixaremos esquecido. Já está no planejamento da Secretaria de Obras, mas se fizéssemos o enrocamento ainda neste ano, não teríamos condições para investir em outros locais”, afirma a assessoria.

A reportagem contatou a Secretaria de Trânsito e Mobilidade para comentar o assunto, mas até o fechamento da reportagem, não obteve retorno.