Escola de Brusque recebe estação meteorológica para complementação dos estudos

Ciro Groh fechou acordo com professor de Geografia para instalação do equipamento, que já está funcionando

Escola de Brusque recebe estação meteorológica para complementação dos estudos

Ciro Groh fechou acordo com professor de Geografia para instalação do equipamento, que já está funcionando

A Escola de Educação Fundamental (EEF) Professora Isaura Gouvêa Gevaerd, no bairro Thomaz Coelho, recebeu uma estação meteorológica de Ciro Groh, que tem o blog Observador do Tempo no portal do jornal O Município.

O equipamento será utilizado em trabalhos e aulas na escola, em acordo fechado com o professor de Geografia João Mantovani. A estação já está em funcionamento e o professor prevê que os trabalhos pedagógicos com os dados coletados iniciem em junho.

Groh conta que já tinha a estação em acervo quando decidiu instalá-la em algum local de Brusque. “Foi aí que pensei em doar para uma escola. Mas é complicado, porque não é em qualquer lugar que se pode instalar uma estação. O excesso de paredes e concreto atrapalha a coleta de dados”, explica.

Após fazer uma publicação no Facebook anunciando a estação, o professor João Mantovani entrou em contato. O acordo foi feito também com a diretoria e o equipamento foi instalado em um terreno ao lado, com permissão do proprietário. Desta forma, são fornecidos dados fieis à realidade. As informações podem ser acessadas no site www.goo.gl/vvHYtG.

Para aperfeiçoar a estação, que ainda está em um suporte provisório de madeira, Groh utilizou os modelos das entidades oficiais e fez cópias em casa, com proteções de “casulos de pratos”, que abrigam os sensores e reduzem o risco de adulteração de medidas como, por exemplo, a de temperaturas máximas.

A estação da escola mede temperatura, umidade, pressão, volume de chuva, velocidade e direção do vento, além do ponto de orvalho – temperatura na qual o vapor de água do ar ambiente passa ao estado líquido na forma de pequenas gotas.

“Sou preocupado em trazer materiais diferentes para os alunos, que possam tornar o conhecimento mais concreto e significativo. Então fiz o contato com o Ciro e ele se prontificou para ajudar. É uma mudança que traz mais dinâmica às aulas de geografia”, explica o professor João Mantovani, que trabalha na escola há 11 anos.

Ele planeja promover atividades de coleta de dados, montagem e análise de gráficos, aliadas à discussão ambiental, com dados reais. As turmas do 6º ao 9º ano irão participar destes projetos. “É um instrumento fantástico, pelo menos na minha aula iremos produzir muito.”

Como o professor pretende trabalhar com a análise de dados e precisa de uma quantidade significativa de amostras, ele acredita que as primeiras atividades serão desenvolvidas com os alunos a partir de junho. “Teremos o Dia do Meio Ambiente em 5 de junho, talvez seja o mês ideal para começarmos”, encerra.

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