Escola do Atlético-PR em Brusque é uma das seis unidades do Furacão em Santa Catarina
Time paranaense possui 49 franquias e projetos sociais no país. A Furacão Cedrense é uma das mais novas e trabalha com uma Clinica de Monitoramento. A única do clube fora de Curitiba
Campeão Brasileiro em 2001 e vice da Copa Libertadores da América em 2005, o Atlético-PR é considerado um dos clubes que melhor trabalham com o futebol de base no país. No currículo da garotada do Furacão estão conquistas importantes, como o bicampeonato da Dallas Cup, em torneio disputado nos Estados Unidos, os dois títulos da Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior e participações marcantes na Copa São Paulo de Futebol Júnior, como a do vice-campeonato em 2009. No estadual, o Atlético é o atual campeão na categoria sub-18.
Escola Furacão Brusque
Em Brusque, o clube paranaense é representando por meio do Furacão Cedrense, com sede no bairro Dom Joaquim. Cerca de 100 atletas participam do projeto nas categorias sub-9,11,13 e 15. A escola, que funciona em forma de franquia, é uma das 49 espalhadas pelo Brasil. Somente em Santa Catarina são seis. O clube ainda planeja abrir outras nos próximos anos.
Segundo a diretora das escolas do Atlético, Simone Flauzino, as demais estão situadas em Rondônia, Maranhão, São Paulo, Paraná, e Distrito Federal. “As estruturas envolvem projetos sociais e unidades privadas”, observa.
A de Brusque – fundada em junho de 2011 – é a mais nova no Estado. O projeto é coordenado por Osnildo Kistner, olheiro oficial do clube paranaense em Santa Catarina. O responsável pela coordenação técnica, Marco Aurélio Chaves, explica que o profissional faz o monitoramento dos atletas em todo o Estado. “A escola de Brusque é bem próxima do Atlético, até mesmo por esse trabalho que o Osnildo tem. Ele observa os garotos durante alguns anos, e acompanha a evolução conforme o atleta avança de categoria”, relata.
Clinica de Futebol
Para aprimorar a qualidade dos jogadores. A escola de Brusque formalizou em parceria com o Furacão um projeto inédito dentro do projeto: A criação de uma Clinica de Monitoramento. A iniciativa envolve praticamente metade do quadro de atletas da escolinha. A estrutura é a primeira do Atlético-PR fora de Curitiba.
“Primeiro, os garotos eram observados e encaminhados para o Atlético-PR para fazer testes no CT. Agora, conseguimos junto à diretoria do clube montar uma clinica aqui na cidade. Fica mais fácil porque é possível refinar e posteriormente selecionar melhor os jogadores”, comenta Chaves.
Ele observa que os atletas são convidados a participar do projeto, ou selecionados entre os próprios alunos da escolinha. Estes garotos passam por trabalhos diferenciados durante a rotina de treinamentos. “São atividades mais específicas, com atletas que podem ter um futuro no futebol”, explica.
Segundo ele, os garotos são avaliados nas competições e nos treinamentos. Os que se destacam, podem ser levados para fazer testes no clube paranaense após completarem 14 anos – quando podem ficar alojados no clube. “Os meninos que têm condições, entram dentro da proposta da divisão de base. Caso sejam levados para Curitiba, o Atlético decide se eles ficam ou não. Os que não possuem, a gente inclui em projetos paralelos “, afirma.
Leia a reportagem completa sobre a escolinha do Furacão em Brusque na edição impressa do MDD de terça-feira, 12 de março.