Escola na Limeira Baixa é furtada pela quinta vez
Ladrão não se preocupou com câmeras de segurança e invadiu educandário novamente
Pela quinta vez, a Escola de Ensino Fundamental Augusta Dutra Souza, no bairro Limeira Baixa, foi furtada. O mesmo ladrão das outras quatro vezes levou R$ 300, dinheiro da Associação de Pais e Professores (APP), e moedas, que eram pagamentos pelo serviço de cópias, na madrugada de quarta para quinta.
Cristina Knihs Zierke, diretora da escola, afirma que não sabe como o criminoso entrou na escola, mas na secretaria ele entrou pelo mesmo buraco das outras vezes e foi direto na gaveta onde fica o dinheiro. Ela afirma que, depois dos outros furtos, o envelope com o dinheiro não fica mais na escola, mas, por coincidência, ontem ele foi esquecido no local.
A diretora diz que a ação do bandido está assustando a comunidade. “As crianças estão preocupadas e não se fala de mais nada na escola. Os pais também estão muito bravos”. A diretora já pediu que a prefeitura providencie uma reforma no educandário para melhorar a segurança. Entretanto, a ajuda deve levar algum tempo e, enquanto isso, a população do bairro terá de contar com a sorte. O delegado Isamael Gustavo Jacobus, que cuida da investigação, não quis falar sobre o caso para não prejudicar o trabalho da polícia.
Relembre o caso
Para conhecer o interior da escola, o jovem matriculou-se no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no começo do ano. Uma semana antes dos furtos se iniciarem, ele largou os estudos. Já sabendo onde ficava o dinheiro e objetos de valor, ele fez um pequeno buraco no portão e começou a carregar o que podia. Normalmente, eram coisas pequenas: uma câmera digital, pen-drive, monitor, dois termômetros, um aparelho de som, um violão de um aluno, um aparelho de medir pressão e dinheiro.
Depois do primeiro furto foi instalada uma câmera de segurança, mas isso não intimidou o ladrão. Ele cortou os fios para entrar. Após isso, a escola instalou alarme e mais uma câmera, que também não o afugentaram. O buraco na porta que o criminoso usa como entrada já foi fechado com vidro e madeira, mas ele sempre quebra. “Isso tudo gera um custo para a escola, que tem que ficar consertando toda vez”. O suspeito chegou a ser abordado e confessou os crimes para polícia no final de maio, mas não ficou preso porque não foi apanhado em flagrante. Ele passou a responder pelos malfeitos em liberdade, e, menos de 30 dias depois, voltou a perturbar a rotina da escola.